segunda-feira, 29 de outubro de 2012

NOITE DE ESTRELAS NO CENTRO CULTURAL DE CHAVES



Na noite do passado sábado, dia 27 de outubro, decorreu, no Auditório do Centro Cultural de Chaves, o “Concerto de Laureados” do IV Concurso Interno da Academia de Artes de Chaves (AAC).
Foram muitas as pessoas que acorreram ao Centro Cultural de Chaves para assistir a este Concerto que pretendia mostrar o talento dos quatro alunos da AAC distinguidos pelo Júri do IV Concurso Interno. Em muitos casos, eram famílias inteiras que, mais uma vez, procuravam uma noite melodiosa e o prazer de assistir a um Concerto com a qualidade a que a AAC já nos habituou.
O Programa previa a atuação da Orquestra de Sopros da AAC e de quatro solistas vencedores do Concurso: João Pedro Tender Dias na guitarra, Daniel Pinheiro no piano, Mélanie Gil na flauta e Frederico Almeida no Saxofone.
A noite foi, de facto, inolvidável: os laureados premiaram o público com uma primorosa atuação e a Orquestra de Sopros da AAC pôde comprovar o nível atingido numa brilhante exibição que o público quis prolongar, aplaudindo insistentemente até convencer o Diretor Musical, Luciano Pereira, a oferecer mais uma peça a esta assistência entusiástica.
Quem assistiu, saiu com a convicção de que em Chaves também há talento e também se fazem coisas boas. E que satisfação que isso nos deve dar!...
Foi a noite das nossas estrelas, em que os nossos familiares, vizinhos, amigos ou conhecidos despertaram em nós sorrisos e aplausos, olhares de admiração e orgulho, uma satisfação muito grande por podermos comprovar os progressos que têm sido feitos nos seus percursos de formação musical e por poderem aceder a essa componente da sua formação nesta nossa cidade tão encantadora como os melodiosos sons que cada instrumentista concretiza nesta arte mágica e encantatória da música.
A todos, laureados e restantes concorrentes, professores, alunos e membros da Orquestra de Sopros da AAC, os nossos parabéns e o nosso reconhecimento pelo trabalho e pelo mérito alcançado. Chaves orgulha-se de vós!

Manuela Tender


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Verdade ou Demagogia?


Verdade é decidir hoje, demagogia é dizer amanhã que a decisão tomada foi a errada.

Verdade é assumir o risco da decisão, demagogia é, não agindo, criticar a decisão.

Verdade é cumprir a palavra dada, demagogia é justificar o não cumprimento.

Verdade é ser julgado pela decisão, demagogia e ninguém nos julgar pela indecisão.

Verdade é sermos criticados quando trabalhamos, demagogia e nunca julgar os calaceiros.

Verdade e aplicar sentença aos determinados, demagogia é nunca falar dos indiferentes.

Verdade é a escrita das palavras, demagogia é o uso oral dos vocábulos.

Verdade são os factos, demagogia é explicar procedimentos por falta de factos ou maus episódios.

Verdade é a vinda da “troika”, demagogia é dizer que não somos responsáveis por essa aparição.

Verdade e discordar do mal, demagogia é justifica-lo.

Verdade é haver poucos a decidir, demagogia é comprovar que há muitos a criticar.

Verdade é haver floresta, demagogia é só ver a árvore.

Verdade é preferir a realidade, demagogia é escolher a mentira e a hipocrisia.

Verdade é o comprometimento, demagogia é irresponsabilidade.

Verdade é a procura da sorte e do destino, demagogia é o acaso.

É incumbência constante, de cada um de nós, transmitir, contagiar e contaminar a todos, com verdade, determinação e sem hipocrisia, até os mais céticos.

 

Todos por Chaves

José Lima

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Uma visão sobre a política

Na polis da Grécia antiga os cidadãos livres participavam na assembleia para discutir os problemas comuns a todos e tomar as decisões destinadas a solucioná-los.


Nesse contexto, Aristóteles definiu a política como uma ciência, a arte do bem comum. A cidade deveria ser governada em proveito de todos e não apenas dos governantes ou da oligarquia.

Se pegarmos também na conceção de São Tomás de Aquino, a política é a “arte de governar os homens e administrar as coisas”, visando o bem comum, de acordo com as normas da razão.

Atualmente, quando se fala em política, temos, ideologicamente, o costume de pensar naquela que é partidária, que existe e se organiza com o objetivo de lançar candidaturas e eleger os seus representantes.

Considero essa política muito importante, pois é desse exercício primeiro que depende o sucesso futuro do país ou da cidade. Escolher o candidato certo deverá ser sempre escolher a pessoa mais adequada para assumir as responsabilidades inerentes à governação - mais preparada tecnicamente, com mais experiência e com valores éticos inabaláveis.

A outra forma de política é a que podemos chamar de “individual”, que está presente no nosso quotidiano e da qual frequentemente nem nos apercebemos. Pode assumir diversos registos, como a crítica ou a discordância de algo que não achamos correto. Essa política individual é necessária também e, colocada em ação, poderá ajudar ao melhor desempenho da política partidária.

Para que tal ocorra, é fulcral que cada um de nós desperte para o senso crítico da realidade e passe a exercer, com garra, o papel de cidadão político, tomando decisões conscientes dentro da sociedade em que atua.

É a ação política que orienta a ação do poder público e aumenta ou diminui esse poder.

Muitas pessoas afirmam categoricamente que não gostam de política. A meu ver, sofrem à partida um prejuízo irreparável por não gostar ou não participar nela. Quanto mais distantes nos mantemos da política, mais distante a nossa dignidade fica. Por vezes, não percebemos como as decisões políticas afetam o nosso dia a dia. Um exemplo são as medidas económicas do poder central que atuam decisivamente sobre os nossos salários e sobre os impostos e taxas que pagamos.

Tudo são decisões políticas e nenhum cidadão sensato deveria ignorá-la. Pelo contrário, deveria procurar compreender e participar nela, tal como os cidadãos gregos na antiga Grécia.

Os direitos dos cidadãos obrigam aos deveres dos agentes políticos.


Adélia Morais

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

O direito à indignação!

“A indignação num estado democrático deve ser educada, pedagógica e constante, mas sem insultos, difamação e má educação De outro modo, é contraproducente e não consegue atingir o objetivo pretendido”
Joaquim Jorge

 
O atual momento político justifica esta introdução.

“O povo é soberano”, alguém dizia! E com muita razão. Porém, e de vez em quando, todos nós nos esquecemos desta máxima.

Os políticos governam. Governam o povo. E é para este que devem governar.

Em democracia o povo está representado nesses governantes.

O povo, através do voto, retira ou renova a confiança nesses mesmo governantes.

Hoje, mais do que nunca, o povo vota nas “pessoas” e alheia-se, cada vez mais, dos partidos políticos.

Impõe-se uma pergunta: Porque será?

Cada um de nós terá uma proposta de resposta e espante-se, nenhuma delas absolutamente certa ou absolutamente errada.

Contudo, o atual momento político do país, incluindo a austeridade e as propostas de renovação da mesma, passando pelo país de sonho inexistente de alguns partidos que nunca foram nem serão poder (a quem por isso é fácil criticar), às propostas de reformas e reestruturação, assume por si só, controvérsia que chegue.

E, à boa maneira portuguesa, assim do tipo … escolher o último dia para ir cumprir uma qualquer obrigação e depois acabamos a reclamar que não se admite a falta de capacidade de resposta de quem teria que nos “facilitar” a vida, gostamos de complicar o que já não é, nem de longe nem de perto, vigorosamente fácil.

De que falo? Meus caros, não é óbvio?

Ainda as eleições estão a um ano de distância e já se preenchem páginas de jornais com ditos e contos ao estilo de uma verdadeira novela mexicana.

Tenho optado neste espaço dedicado à partilha de conhecimento por apresentar algumas ideias que, na minha humilde opinião, poderiam trazer algo de mais e melhor ao Nosso Concelho.

Mas desta vez não.

Desta vez o direito à indignação é meu.

Indigno-me com respeito e educação.

Como tal, aqui deixo as razões da minha indignação:

- Que se usem as estruturas próprias para discussão das intenções pessoais;

- Que se usem os meios de comunicação social para informar os Nossos Concidadãos das nossas ideias e de como as pretendemos por em prática e não para lavar roupa suja;

- Que a própria estrutura partidária se demarque deste tipo de episódios.

E porque é sempre bom relembrar uma frase de um autor desconhecido mas que me ocorre face às circunstâncias:

“Não há quem ganhe eleições, há sim … quem as perca”.



Ana Coelho

terça-feira, 9 de outubro de 2012

O Poder do Povo...



Conquistar através da mobilização da sociedade civil organizada, reflete uma realidade incontestável: a união das pessoas em torno de determinadas causas, tem produzido fenômenos sociais com poder e energia que historicamente mostram ser capazes de reverter e mudar cenários e situações.

É evidente que a força do clamor de uma população unida é surpreendentemente maior do que a reivindicação dos solitários ou dos desunidos, sobretudo em alguns casos específicos; por exemplo, na política.


A participação de jovens em processos de mobilização públicos não é novidade alguma. Uma característica que marca a diferença hoje de outras mobilizações do passado, é a forma como essa articulação rapidamente acontece utilizando as potencialidades das redes sociais. O mecanismo não só ajuda a mobilizar, mas a espalhar o seu alcance, quando no passado, essas articulações exigia mais tempo e mais esforço.


A juventude tem tentado ao longo do tempo marcar uma posição, ser uma solução e não um problema nos dias que correm… Infelizmente não dependem deles próprios… Dependem do poder político e social para se poderem afirmar e provar que o poder do povo não reside naqueles que fazem barulho, mas naqueles que trabalham todos os dias por uma sociedade e um mundo melhor.

Hugo Silva

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Valores e Ideias



“ Governar é decidir, é optar, é resolver,
desgostando mas prevendo e,
acima de tudo, tendo como única regra…
o bem dos Portugueses”.

Francisco Sá Carneiro


Queremos defender em primeiro lugar as pessoas. Cada cidadão na plena posse dos seus direitos e deveres, com as suas capacidades e anseios, com as suas limitações e necessidades.
Queremos valorizar a pessoa como valor essencial da matriz social-democrata.
As pessoas o grande potencial de desenvolvimento das regiões, serão o centro das nossas preocupações, para as quais se pretende elaborar uma estratégia de coesão territorial.
São as pessoas o factor decisivo, capaz de contribuir para o mais harmonioso desenvolvimento económico e social do nosso Concelho, pois são conhecedoras da sua realidade, recursos e necessidades, e é para elas que pretendemos trabalhar num conjunto de novas politicas socais activas, viáveis, acessíveis e eficientes.
Queremos sempre falar verdade. Falar verdade, é um valor supremo.
Só a falar verdade será possível acreditar que, todos juntos enquanto sociedade, podemos equacionar e resolver os problemas dos Flavienses.
Recusamos as meias palavras, as conveniências de conjuntura ou as promessas de circunstância. O nosso propósito não é somar votos, é construir um projecto mobilizador.
Com determinação, queremos manter a confiança dos Flavienses no PSD.
Queremos a manutenção de um PSD credível.
Queremos trilhar um rumo claro e ajustado à sociedade dos Novos Tempos, reflectindo sobre os Novos Desafios, cumprindo os anseios e as ambições das novas gerações.



Todos por Chaves
Verdade-Trabalho-Competência
António Cândido Monteiro Cabeleira



quinta-feira, 4 de outubro de 2012

A Fé e as Obras


“Mostra-me a tua fé sem obras, que eu, pelas obras, te mostrarei a minha fé.”

Gosto de trabalhar pois é pelas obras que me realizo e alcanço a Felicidade.

Há pessoas que se entretêm a falar, a falar, a falar, … porque será?

Estes serão sempre uns Derrotados e nunca chegarão a Vencedores.

Pois, …

Um Vencedor comete um erro, diz: “Enganei-me” e aprende a lição.

É do PSD?

Um Derrotado comete um erro, diz: “A culpa não foi minha” e responsabiliza terceiros.

Será do Partido Socialista?

Um Vencedor sabe que a adversidade é o melhor dos mestres.

É …?

Um Derrotado sente-se vítima perante uma adversidade.

Será do ….?

Um Vencedor sabe que o resultado das coisas depende de si. …?

Um Derrotado acha-se perseguido pelo azar. …?

Um Vencedor enfrenta os desafios um a um. …?

Um Derrotado contorna os desafios e nem se atreve a enfrentá-los. …?

Um Vencedor compromete-se, dá a sua palavra e cumpre. …?

Um Derrotado faz promessas, não “mete os pés a caminho” e quando falha só se sabe justificar. …?

Um Vencedor diz: "Sou bom, mas vou ser ainda melhor". …?

Um Derrotado diz: "Não sou tão mau assim; há muitos piores que eu". …?

Um Vencedor ouve, compreende e responde. …?

Um Derrotado não espera que chegue a sua vez de falar. …?

Um Vencedor sente-se responsável por algo mais que o seu trabalho. …?

Um Derrotado não se compromete nunca e diz sempre: “Faço o meu trabalho e é quanto basta”. …?

Um Vencedor é parte da solução. …?

Um Derrotado é parte do problema. …?

 
Na hora da escolha, saibamos decidir e não deixemos que decidam por nós.

José Joaquim Lima

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

UNIDAS PELA DEFESA DOS DIREITOS E DA DIGNIDADE DAS MULHERES





Realizou-se, no dia 29 de Setembro, em Chaves, o I Encontro de Mulheres do Alto Tâmega e Barroso subordinado ao tema “Defesa dos Direitos das Mulheres”. O evento foi dinamizado pelo núcleo de mulheres sociais democratas de Chaves e contou com a colaboração na organização das concelhias de Chaves, Vila Pouca de Aguiar, Valpaços, Montalegre, Boticas, Mondim de Basto e Alijó, bem como de diversas estruturas da JSD regional que se associaram à iniciativa.

O Encontro estruturou-se em três momentos: a sessão de abertura, uma conferência seguida de debate e um jantar-convívio. A conferência contou com duas oradoras convidadas que apresentaram as comunicações “Violência sobre as mulheres. A persistência de uma realidade intolerável”, proferida pela Sr.ª Secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, Dr.ª Teresa Morais, e “Construção de estereótipos de género – educar para a (des)igualdade”, pela Sr.ª Deputada da Assembleia da República, Dr.ª Manuela Tender. Às comunicações seguiu-se um vivo debate, moderado pela Sr.ª Dr.ª Lia Araújo, permitindo às participantes expor as suas dúvidas, partilhar experiências e solicitar esclarecimentos adicionais sobre a matéria em causa. Posteriormente, as participantes puderam continuar as conversas num jantar-convívio que decorreu no mesmo hotel.

Este I Encontro de Mulheres do Alto Tâmega e Barroso constituiu, quer pelas diversas participações a todos os níveis sobre uma temática tão interessante e atual, quer pela significativa adesão de mulheres de vários concelhos, um importante evento enriquecedor de todas as mulheres que nele participaram. Foi tal a recetividade que foi logo lançado o desafio de se organizarem ciclicamente iniciativas do género nos outros concelhos, dirigidas exclusivamente a mulheres e/ou abertas à participação do público masculino, que urge envolver neste tipo de discussão sobre os estereótipos de género, os papéis sociais, a violência, a dignidade e os direitos humanos. E, porque se trata essencialmente de direitos humanos (e não de direitos dos homens contrapostos aos direitos das mulheres), cremos que faz todo o sentido alargar esta discussão para que dela possa resultar uma maior sensibilização e uma maior adesão por parte de ambos os sexos na promoção da igualdade.



Manuela Tender