segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

INCONSISTÊNCIA DA CANDIDATURA DO PS À CÂMARA MUNICIPAL DE CHAVES (I)




O Retrocesso
A Dr.ª Paula Barros afirma:
  1.  “Uma das minhas motivações é o reconhecimento do grave retrocesso que observo em Chaves”;
  2. “Com a objetividade dos números. … entre 2001 e 2011 Chaves perdeu 2424 pessoas.”
Brilhante conclusão. Então vejamos:
  • Guimarães perdeu 1452 habitantes.Guimarães património da humanidade, capital europeia da cultura, Pólo da Universidade do Minho,…, teve em 2001-2011 retrocesso.
Assim, a gestão socialista é a autora do “retrocesso”;
  • Amarante perdeu 3374 habitantes, Fafe perdeu 2124 habitantes e Santo Tirso perdeu 866 habitantes.
Assim, todos estes concelhos, de gestão socialista, tiveram retrocesso e a culpa é dos respetivos executivos municipais.
  •  Porto, Póvoa de Varzim, Espinho, Coimbra, Guarda e Covilhã, perderam população, sendo, portanto, sinónimo de “retrocesso”.
  • Montalegre, como se vê no gráfico seguinte, foi o concelho que mais perdeu população. 
  •  Na lógica da Dr.ª Paula Barros, Montalegre foi o concelho que teve o mais grave “retrocesso” em Trás-os-Montes e a gestão socialista responsável pelos destinos do Município de Montalegre é a autora do “retrocesso”.


A Dr.ª Paula Barros esqueceu/omitiu o que dizem os factos:
  •    A perda de população é um fenómeno nacional explicado pela acentuada quebra da natalidade, da total ausência de políticas demográficas por parte de sucessivos governos e do contexto europeu de competitividade e crescimento económico.
Entre 2005-2011 em Chaves ocorreu realmente um retrocesso:
  •     A desqualificação do Hospital Distrital de Chaves, cuja autoria foi o governo de José Sócrates e da grande apoiante Paula Barros.
De facto, a desqualificação do Hospital de Chaves e a sua integração no Centro Hospitalar de Vila Real, provocou um retrocesso e perda de população.
Porque é que a Drª Paula Barros nunca questionou a integração do Hospital, antes afirmando que a anexação trazia mais-valia.
A mais-valia foi a perda de valências (maternidade, urologia, urgência de cardiologia) e o encerramento de serviços (cozinha, lavandaria, economato, central telefónica).
Os políticos precisam de ter memória e já era tempo de a Dr.ª Paula Barros pedir desculpa aos Flavienses.
Estamos, com tais argumentos, perante uma total inconsistência e um enorme vazio de ideias.
Precisamos de ideias inovadoras que levem ao desenvolvimento do nosso concelho.

2013-01-21
O Gabinete de Imprensa do PPD/PSD Chaves

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