Eis que uma senhora, dita jornalista, irrompeu pela multidão que estava com os ânimos exaltados, com as palavras (azedas) a sair da boca como sal em fogo e o corpo já quente para os confrontos e pergunta a um manifestante o que gostaria de dizer, naquele momento, ao senhor primeiro-ministro.
O manifestante respondeu de viva voz e não gaguejou. Disse o que lhe veio à cabeça e nada disse.
Insultou… insultou… e voltou a insultar como se estivesse em presença do maior inimigo.
Naquela hora, naquele momento, não sei quantas pessoas puderam ouvir [EM DIRETO] o que aquele manifestante proferiu. Foram muitas… talvez centenas de milhares, um ou dois milhões.
Insultou o primeiro-ministro de Portugal, em direto. Naquele momento, foi o serviço público de televisão que tivemos e vamos tendo.
Até quando?...
Ando, também eu, incomodado com o que se vai passando no meu País. Mas, a televisão, também, está a usar e a abusar.
António José dos Santos
Sem comentários:
Enviar um comentário