quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Vencidos pelo cansaço?


Hoje estou completamente exausto, desiludido, angustiado, etc........
Tal estado anímico resulta largamente do que vamos ouvindo diariamente nos telejornais, lendo nos jornais e escutando nas rádios.
Por parte do governo surgem propostas inusitadas, que nem os colegas de partido entendem, aceitam ou subscrevem. Do lado do PS vem o mesmo de sempre......NADA. O CDS pretende andar por entre as pingas, não aceita mas é patriota. O PCP repete a agressão externa até à exaustão e o Bloco é mais do mesmo..............NADA.
Ninguém apresenta propostas concretas para fugir a medidas, cuja qualificação tenho dificuldade em fazer uma vez que me faltam as palavras. E é raro faltarem as mesmas.
Estamos entregues a politiqueiros, que preferem criticar as medidas miseráveis dos outros do que avançar com alternativas. Do que têm medo? No estado a que as coisas chegaram, não podemos ter medo, temos de ter a coragem de tomar as medidas necessárias para salvar o que resta deste país outrora grande e orgulhoso.
Mas o que fazem os nossos políticos? Batem sempre no ceguinho. Mais do mesmo. Dá-lhe que eles aguentam. Não têm dinheiro para comer, metam mais água na sopa.
Onde está a coragem? Querem medidas para alterar o rumo das coisas? Querem equidade? Não a procurem nestes senhores, que se chamam políticos (em geral) e andam de mão dada com o grande capital. (Pareço um senhor de esquerda a falar, mas Deus sabe que sou toda da direita.) Porque não nacionalizam os lucros das empresas recentemente nacionalizadas e dão lucros fabulosos nas mãos dos privados, depois de o estado, ou seja NÓS, termos investido nessas mesmas empresas durante anos, para depois os lucros irem para as mãos dos investidores. Aqui vai uma medida alternativa, justa e que não afecta o prato de sopa de quem trabalha de sol a sol. Nacionalizem os lucros das empresas recentemente privatizadas, da banca e dos seguros. Não definitivamente mas durante um período de 5 anos. Já que o estado de emergência do país serve para justificar a excepcionalidade das medidas de “confisco” dos subsídios de férias e natal, não servirá para justificar esta medida? E coragem? Onde está?
Querem outra medida justa e que não vem prejudicar quem já pouco tem? Os contribuintes com mais de 15.000,00€ de matéria colectável declarados no IRS seriam obrigados a “emprestar” ao estado 10% da matéria colectável. Tal processo duraria dez anos e teria um juro agregado de 2% ao ano, muito menos do que o nosso estado, paga aos investidores externos. Tal medida teria várias vantagens, é fácil de executar já que se sabe exactamente os valores declarados. Seria uma forma de poupança forçada e não mais um ”roubo de sacristia” com os impostos que inventam. Traria retorno aos aforradores. E outras vantagens que face ao meu cansaço, me abstenho de referir.
Apenas me resta isto: NÃO BRINQUEM CONOSCO!

 
Marco Oliveira da Silva

Sem comentários:

Enviar um comentário