sexta-feira, 21 de dezembro de 2012


Caros Flavienses, Amigos e Companheiros.

O atual momento de crise, a insegurança quanto ao futuro, os fortes constrangimentos e os desequilíbrios injustificados, exigem de todos nós critérios e normas de conduta de exigência que vençam conveniências e interesses mesquinhos. É tempo de enfrentar os desafios do desenvolvimento com verdade, trabalho e competência.

Consciente da dura realidade que o país vive, o PSD, fiel aos seus princípios, continuará a trabalhar no sentido de proporcionar aos Flavienses, com a determinação e verticalidade de que tem dado mostra, desenvolvimento e confiança num futuro melhor.

Assumo a responsabilidade de ser candidato à Câmara Municipal de Chaves pelo PPD/PSD.
Estou convicto que sob a nossa liderança e com um grande sentido de responsabilidade, o
PSD tem condições de ganhar eleições e participar de uma forma decisiva no desenvolvimento sustentável e modernidade do concelho de Chaves.

Temos de transformar esta crise num momento de oportunidade. Acreditamos que é possível, acreditamos nos Flavienses.

Em meu nome e do PSD Chaves, desejo a todos os flavienses um feliz Natal e que o ano de 2013 seja o princípio de um novo e longo período de prosperidade.

António Cândido Monteiro Cabeleira
Todos por Chaves
Verdade – Trabalho – Competência






Caros amigos:
Sou natural de Angola, mas por força da descolonização tive que vir para a mãe pátria. De todo o mal que esse acontecimento teve para mim e para a minha família, quis Deus, talvez como compensação, abençoar-me com a vinda para Chaves, cidade que adotei e onde resido há 36 anos, onde constituí família e criei inúmeras amizades.
Por aqui exerço as funções de Técnico de Finanças há mais de 26 anos, onde procurei sempre solucionar os problemas dos contribuintes, tratando um idoso como se fosse o meu pai, um jovem como meu filho e todo e qualquer cidadão com todo o respeito, simpatia e profissionalismo, independentemente do seu extrato social.
Perfeitamente integrado na sociedade flaviense, foi com enorme honra e orgulho, que aceitei candidatar-me à presidência de Junta da Freguesia de Santa Maria Maior.
Procurarei constituir uma equipa dinâmica, interventiva, conhecedora da realidade da freguesia, onde se misturará juventude e pessoas com as mais variadas experiencias de vida, e que tudo fará para solucionar os problemas que quase todos os dias tocam à porta das pessoas, por mais insignificantes que pareçam.
Desejo a todos um Natal cheio de paz e harmonia em companhia dos amigos e da família. Que a passagem deste ano renove e revigore em todos nós a esperança de saúde, prosperidade, bem-estar e felicidade.
Rui Louro
Candidato a Presidente da Junta
de Santa Maria Maior



JSD-Chaves


Enquanto Presidente da JSD de Chaves, mas principalmente enquanto jovem flaviense, quero deixar uma mensagem de esperança e de confiança a todos os jovens da minha Cidade nesta época religiosa que é marcada pelo encontro da Família, toda reunida à mesa, num espírito fraterno e de reconciliação por vezes, mas sempre vincado pela tolerância, pela compreensão e pelo amor.
A época natalícia por si só já nos transmite uma clara mensagem de esperança, de felicidade e confiança para os dias de hoje e de amanhã, sobretudo para aqueles que, como nós, acreditam que o futuro tem Futuro em Chaves!
Aproveito para desejar que todos, sem exceção, possam viver esta época festiva da melhor forma, junto dos vossos familiares e daqueles que mais amam. Da mesma forma, desejo que 2013 seja um ano repleto de saúde, paz, amor, trabalho e muitas vitórias para todos os jovens flavienses. E, sobretudo… sejam felizes!

Em nome de todos os elementos da equipa da JSD de Chaves que se dedica 365 dias por ano aos Jovens e a Chaves, votos de um Feliz Natal e de um Próspero Ano Novo!


Mulheres Sociais-Democratas (MSD) de Chaves organizaram I Encontro de Mulheres do Alto Tâmega e Barroso sobre "Defesa dos Direitos das Mulheres"




O Encontro realizou-se em Chaves a 29 de setembro e teve como oradoras a Secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, Dr.ª Teresa Morais, que falou sobre “Violência sobre as mulheres: a persistência de uma realidade intolerável”, referindo os números e as medidas implementadas pelo Governo para combater este flagelo e para apoiar as vítimas, e a Deputada Manuela Tender, que se debruçou sobre a “Construção de estereótipos de género”, ilustrando, com recurso a textos de diversas tipologias e momentos históricos, como se têm construído os estereótipos de género em Portugal.
O debate que se seguiu foi moderado pela Dr.ª Lia Araújo e foi muito participado, bem como o jantar-convívio que encerrou este I Encontro.

As Mulheres Sociais-Democratas de Chaves continuarão a trabalhar em prol da defesa dos direitos das mulheres e do combate a todas as formas de discriminação e de violência de que muitas, infelizmente, ainda são vítimas.




terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Pastel de Chaves vê delimitada área geográfica de produção


Através do Aviso 15568/2012, publicado em Diário da República de 21 de novembro, o pastel de Chaves vê circunscrita a sua área geográfica de produção ao concelho de Chaves, onde terão de ocorrer todas as fases de produção e acondicionamento do produto para que possa ostentar a denominação de “pastel de Chaves”, para evitar riscos de manipulações indesejáveis, de contaminações microbiológicas e evitar quebras na rastreabilidade do produto.

Este é o culminar de um processo complexo que se arrastou durante vários anos (a imprensa fá-lo remontar a 2004) e que implicou trabalho, determinação e competência por parte da Autarquia na elaboração de um rigoroso caderno de especificações visando a defesa do património coletivo de todos os Flavienses.

O pastel de Chaves, em forma de meia-lua, composto por uma camada exterior de massa folhada com um recheio à base de carne de vaca no interior, produto de sabor e textura únicos, é considerado por muitos apreciadores como o melhor pastel de massa folhada do mundo. Numa altura em que este produto comemora o seu 150.º aniversário, esta indicação geográfica protegida possibilitará a salvaguarda das suas características peculiares e evitará, também, que se descaracterize e se deslocalize a sua produção, já que desempenha um importante papel na economia do concelho, nas suas cadeias de produção, acondicionamento e comercialização.

Contribui-se, desta forma, para a valorização, reconhecimento público e proteção do verdadeiro pastel de Chaves e para a preservação de um setor de atividade e de um património gastronómico umbilicalmente ligados a Chaves.

Chaves convida, por isso, todos os leitores a saborearem um “pastel de Chaves”…

Manuela Tender

domingo, 25 de novembro de 2012

DILEMA DO PRISIONEIRO


Da Teoria dos Jogos e Afins

O Dilema dos Prisioneiros é um jogo muito famoso, estudado em Teoria dos Jogos, que representa bem o dilema entre cooperar e trair, e que pela atualidade, merece sempre a nossa atenção e reflexão.

Resumidamente, a história é a seguinte. Dois suspeitos, A e B, são presos pela polícia. A polícia não tem provas suficientes para os condenar, então separa os prisioneiros em salas diferentes e oferece a ambos o mesmo acordo:

  1. Se um dos prisioneiros confessar (trair o outro) e o outro permanecer em silêncio, o que confessou sai livre, enquanto o cúmplice silencioso cumpre 10 anos;
  2. Se ambos ficarem em silêncio (colaborarem um com o outro), a polícia só pode condená-los a 1 ano cada um;  
  3. Se ambos confessarem (traírem o comparsa), cada um cumpre 5 anos de cadeia.


Cada prisioneiro toma a decisão sem saber a escolha do outro – eles não podem conversar. Como vai reagir o prisioneiro? Existe alguma decisão racional a tomar? Qual seria a sua decisão? Cada jogador quer ficar preso o menor tempo possível, ou seja, maximizar o seu resultado individual. Qual a melhor decisão?

Em Teoria dos Jogos (e na vida real também…), trair é a Estratégia Dominante, ou seja, aquela que apresenta o melhor resultado independente da decisão do outro jogador. O grande problema do Dilema do Prisioneiro, é que este equilíbrio não é o melhor resultado possível, pois existe outra possibilidade que é melhor: se ambos colaborarem (ficarem em silêncio), cada um fica apenas com um ano de prisão.

Este dilema, é uma abstração de situações comuns, onde a maximização do interesse individual, conduz à traição mútua, enquanto que a colaboração, melhoraria a situação de ambos. Poderíamos pensar, que isto só ocorre porque as pessoas não podem conversar e concertar ações, mas tal não é necessariamente verdade. Você quer colaborar (ficar em silêncio), mas quem garante que o seu parceiro fará o mesmo?
Qual é a sua confiança no outro jogador? Quem lhe garante que no último instante ele não o vai trair, justamente sabendo que você vai colaborar?

Este Dilema só se coloca, porque a defesa dos interesses individuais, sobrepõe-se quase sempre à defesa dos interesses coletivos, ainda que todos saiam vencedores com uma estratégia de defesa dos interesses comuns! Criamos e vivemos numa sociedade individualista e egoísta, onde todos se concentram no seu próprio umbigo, com claros prejuízos para a coletividade, e consequentemente para nós próprios.

O Dilema do Prisioneiro, é na verdade um Dilema da Confiança…o Dilema do nosso país e dos nossos dias!

Ana Coelho

sábado, 24 de novembro de 2012

Ser ou não ser …


A qualidade dos valores: verticalidade, dignidade, correção, lealdade, nobreza. …

No trabalho e na vida quer individualmente quer em equipa, nem sempre as nossas ideias//propostas são as que reúnem mais consenso e aprovação pela maioria.
Respeitar as decisões assim tomadas e procurar inverter a situação, mas sempre de forma nobre e séria, até conseguirmos que as ações falem por nós, devia ser apanágio de qualquer ser humano.
A vida é feita de momentos favoráveis e menos favoráveis. Compete-nos aproveitar, quando aparecem os primeiros e lutar para que os segundos sejam ultrapassados.
Nesse percurso não devo atropelar ninguém mas sim lutar, com lealdade, dignidade e abnegação, para que chegue a minha vez. Também não posso ser ingrato nem desleal.
O ser humano não deve “saborear envaidecido” falando do que faz, mas sim, desejar humildemente que o que faz fale por si.
Ter ambição na medida certa é salutar, ter ambição desmedida e sede de protagonismo sem respeito pelos princípios da correcção, da gratidão e da lealdade é nociva.
As palavras, servem para nos entendermos, mas é quando elas espelham o que nos vai na alma.
Quando as utilizamos para esconder as intenções são mafiosas.
Procuremos, se não todos mas a maioria, trabalhar para o bem comum, com nobreza e lealdade.
Eu esforçar-me-ei por trabalhar desta forma, aproveitando o curso natural das coisas, pois só consigo estar com os dois pés assentes no mesmo lado da barricada. Jogar em dois lados e de várias formas não consigo.
Na melhor das hipóteses, jogo mal nos dois.
Quando as ações contrariarem as palavras, só posso dizer:  “até à próxima” e procurar ou empreender outro rumo sempre de forma nobre e honradamente, pois só ajuda quem não atrapalha.


Todos por Chaves
Verdade-Trabalho-Competência
José Joaquim Lima

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

O Direito à Justiça


Dizia eu no início do meu último post, que “a indignação num estado democrático deve ser educada, pedagógica e constante, mas sem insultos, difamação e má  educação  De outro modo, é contraproducente e não consegue atingir o objetivo pretendido”. Volto a esta frase, desta vez para realçar, a manifestação de indignação e luta empreendida pelos advogados de Chaves ao longo desta semana, e que com certeza se estenderá pelas seguintes.

Aproveitando um evento que concentra milhares de pessoas, os advogados compareceram em massa na Sessão de Abertura da Feira dos Santos, e desfilaram em protesto pelas ruas, durante os dias da Feira, chamando a atenção da população, para as graves alterações que estão a ser propostas no âmbito do novo mapa judiciário, que em muito irão penalizar os cidadãos aqui residentes.

Questionada sobre o impacto desta reforma no interior do país, a ministra Paula Teixeira da Cruz admite que as mudanças não são pacíficas, mas nega que a reforma esteja a "desertificar o Interior". Com certeza a Senhora Ministra não vive no interior do país, e desconhece portanto as implicações de uma deslocação de 140 kms de viagem e 15 euros de portagens, para prestar declarações ou estar presente num julgamento.

Ocorre-me perguntar, onde fica neste caso a preocupação com a produtividade das empresas e do país, quando se pede a um cidadão que se percorra uma tal distância, suportando os elevados custos com combustíveis e portagens inerentes, e perdendo por conseguinte um dia de trabalho. Quantos feriados terão que ser eliminados para repor esta perda de produtividade? Isto para já não falar na obstrução ao direito à justiça, que a medida representa. Quem menos recursos tem, passará com certeza a pensar duas vezes antes de recorrer aos tribunais!

Preocupados com estes e outros problemas, os advogados locais convocaram para o próximo dia 7 de Novembro pelas 10h no Largo General Silveira, uma manifestação de indignação contra a desclassificação e desvalorização do Tribunal de Chaves, na qual todos os flavienses devem comparecer, para com dignidade defender e lutar pelos seus legítimos direitos e interesses.

Ana Coelho

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

PSD CHAVES TOMA POSIÇÃO SOBRE A REFORMA DO SISTEMA JUDICIÁRIO


Exma Senhora
Ministra da Justiça
Dra. Paula Teixeira da Cruz
Praça do Comércio
1149 – 019 Lisboa


Assunto: Reforma do Sistema Judiciário.


1 - A secção de Chaves do PSD, tendo tomado conhecimento da proposta de lei para a reforma da organização judiciária, vem pelo presente contribuir para um aperfeiçoamento da mesma, uma vez que entende ter condições, para fornecer os elementos necessários, a fim de mitigar uma proposta de lei, que a ser aprovada, tal como está causará um impacto socioeconómico significativo na região do Alto-Tâmega.

2 - O projeto de Decreto-Lei sobre o regime de organização e funcionamento dos tribunais judiciais, prevê que o atual Tribunal da Comarca de Chaves passa a ter a sua integração orgânica na Comarca de Vila Real, desdobrando-se esta em instâncias centrais, com competência, em regra, para toda a área geográfica correspondente à dita Comarca, que passa a integrar secções de competências especializadas – civil, criminal, trabalho, família e menores, execuções e instrução criminal – e instâncias locais que integram secções de competências genéricas.

3 - Analisada a proposta de lei e o seu impacto a nível regional, constata-se, que o Tribunal Judicial da Comarca de Chaves, sofrerá uma diminuição de valências, que causará mais um esvaziamento social e económico. O concelho de Chaves, tem sofrido uma redução/subtração de serviços públicos, que somado a esta proposta de lei, tal qual ela está prevista, levará à diminuição da atratividade do concelho e em consequência levará a uma desestruturação do tecido empresarial e aumento da desertificação, já por si iniciada por outras decisões políticas, como a integração do Hospital Distrital de Chaves no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro. A perda de postos de trabalho inerente à diminuição do tecido empresarial será ainda mais severo, tendo em conta a fragilidade económica da região.

4 - Não podem existir duvidas, que a redução das valências atualmente existentes no Tribunal Judicial da Comarca de Chaves, aumentará necessariamente o sentimento de ausência da tutela do direito. A justiça terá de estar ao serviço das populações e dos operadores económicos. Com esta reforma, nem as populações, nem os operadores económicos verão satisfeitas as suas naturais aspirações. A justiça de proximidade, tão amplamente publicitada pelo Ministério da Justiça, não só não se verifica no caso de Chaves, como resulta exatamente no inverso.

5 - A realidade territorial desmente a teoria da justiça de proximidade. Na versão atual da proposta de reforma, o Tribunal de Chaves perde as grandes instâncias, ou seja o atual círculo judiciário, passando os processos ordinários e os processos coletivos a ser tramitados e julgados em Vila Real. Os números de processos dos Tribunais de Chaves e Vila Real comprovam, que o Tribunal de Chaves em nada é menor, que as pendências de Vila Real, sendo que em certas áreas o número de processos na Comarca de Chaves é superior aos da Comarca de Vila Real, como já exposto em vários documentos enviados ao Ministério pela Delegação da Ordem dos Advogados e pelo Município de Chaves, aos quais nunca se teve a dignidade de responder ou até confirmar “in loco”. A realidade é que o Tribunal de Chaves dista 74km do Tribunal de Vila Real. Este número ganha outra dimensão, quando se considera a dimensão geográfica dos concelhos do Alto Tâmega. As vias de comunicação existentes, obrigam os flavienses a deslocar-se ou pela A24, autoestrada, antiga SCUT, que agora tem as portagens mais caras do país ou pela estrada nacional n.º 2, estrada que sofreu um desinvestimento considerável e que dificulta a deslocação a Vila Real.

6 - Acresce que inexistem transportes públicos, que possibilitem a deslocação adequada a Vila Real e garantir o seu regresso a Chaves. Assegurar a presença de advogados, partes e testemunhas nas diligências afigura-se difícil para não dizer impossível. Tendo em consideração que nesta versão da reforma da organização judiciária a grande instância criminal, será julgada em Vila Real, podemos já antecipar, que existirão processos que culminarão em denegação de justiça. Imagine-se um processo referente a um homicídio em que o arguido arrola dez testemunhas de defesa e que por razões logísticas ou económicas não se conseguem deslocar atempadamente a Vila Real e que o Tribunal condena o arguido, o mesmo terá de considerar que houve uma denegação de justiça manifesta, uma vez que lhe foi coartado o direito de defesa. Esta situação é claramente inconstitucional.

7 - A região do Alto-Tâmega e Barroso está geograficamente definida e é uma realidade existente, com a qual a população de toda a região se identifica. Pedir a um cidadão de Cabril em Montalegre para se deslocar ao Tribunal de Vila Real, é pedir que esse cidadão percorra 135km por estradas municipais, regionais e nacionais. Acresce ao problema da distância uma rede rudimentar de transportes públicos e inexistência de conexão para aceder a Vila Real em tempo útil. Estes factos são incontornáveis e afastam os cidadãos da justiça. Num território em que o recurso à justiça popular até há poucos anos era um flagelo, iremos incentivar as populações a recorrer novamente a esses meios.

8 - O futuro quadro de juízes do Tribunal Judicial da Comarca de Vila Real contempla 21 juízes, ficando sediados em Vila Real 1 Juiz-presidente, 1 administrador judiciário e 10 juízes. Outra questão de importância significativa e que certamente não foi considerada na proposta de lei é a ausência de condições físicas para albergar o Tribunal de Vila Real (Instância Central). Já agora existem dificuldades em albergar os Juízes no edifício do Palácio da Justiça. Criar condições para que possam ser acolhidos os processos de grande instância cível e criminal em Vila Real, obrigaria à construção de novas instalações, já que as existentes não comportam uma ampliação. O atual palácio da Justiça de Vila Real foi alvo de obras de beneficiação há poucos anos. Construindo novas instalações seria desconsiderar o investimento feito em Vila Real. A construção de um novo Palácio da Justiça seria um investimento milionário, sem justificação razoável. Tendo em consideração a atual situação económica do país, inexistem razões que possam fundamentar um tal investimento. Mas também se iria desconsiderar o investimento recentemente feito no Tribunal de Chaves, para dotar o mesmo de condições. Do ponto de vista das instalações físicas existentes, foram criadas condições para a existência de dois polos claramente separados e autónomos: o de Vila Real a sul do distrito e o de Chaves a norte do distrito.

9 - O modelo de organização judicial acima evidenciado, é no nosso entendimento, lesivo do interesse das populações do Alto Tâmega, vai tornar mais caro o acesso à justiça (vai aumentar de forma significativa as despesas de deslocação, numa região desprovida de transportes públicos), vai aumentar o absentismo e consequentemente provocar uma diminuição de produtividade e não se vislumbra economia financeira no funcionamento dos tribunais (o número de juízes é o mesmo se for repartido por Chaves e Vila Real).

10 - O Tribunal da Comarca de Chaves deve manter as grandes instâncias, tanto cível, como criminal, a fim de garantir o acesso ao direito das populações da região do Alto-Tâmega e Barroso. Não nos podemos esquecer que a justiça é sinónimo do estado de direito, pelo que manter o Tribunal perto das suas populações, não só é um direito Constitucional, como também é um importante vetor de desenvolvimento económico e social. É nosso entendimento que o Tribunal sedeado em Chaves, deveria manter o estatuto de Tribunal de Comarca pela seguinte ordem de razões, a saber:

a) A natural centralidade que o Concelho de Chaves assume no contexto geográfico da área de intervenção da Região do Alto Tâmega;

b) A dimensão territorial do Concelho de Chaves e dos Concelhos Vizinhos e a localização de Chaves face ao território espanhol – Zona Fronteiriça –;

c) O número significativo de pendências registado, atualmente, no Tribunal de Chaves e nas suas diversas áreas de intervenção correlacionadas com os serviços de justiça, regularmente, assegurados;

d) As excelentes instalações que, atualmente, se encontram a dispor do referido Tribunal, sendo certo que o seu edifício de acolhimento foi, recentemente, intervencionado no sentido do efetivo melhoramento das suas condições funcionais, facto que veio a determinar um significativo investimento público;

e) O aumento significativo do custo com deslocações a Vila Real;

f) O aumento significativo do número de faltas ao trabalho.



11 - A manutenção do Tribunal da Comarca de Chaves com todas as suas valências, acrescido de um Juízo especializado de Família e Menores e de um Juízo de Trabalho, será um sinal claro para o futuro da cidade de Chaves e da região do Alto-Tâmega e Barroso. Não podemos esquecer, que Chaves e a região do Alto-Tâmega e Barroso têm sido assolados por decisões de retirar serviços públicos da cidade. Chaves foi o centro económico, comercial, cultural e educacional de toda a região transmontana. É importante manter o polo Judicial de Chaves, que permitirá a toda a região aceder aos Tribunais em condições aceitáveis. Assim, em coerência com as razões até aqui enunciadas, no âmbito da fase de audição de tais iniciativas legislativas, particularmente, no que concerne ao projeto de Decreto-Lei que vem a consagrar o regime de organização e funcionamento dos Tribunais Judicias, julgamos, salvo melhor opinião, que tal diploma, no caso individual e concreto do Tribunal de Chaves, deveria passar a ponderar, em vista à sua redação final, os seguintes aspetos:

a) Manutenção do estatuto de Tribunal de Comarca;

b) Criação, em Chaves, de uma secção com competência especializada na área do trabalho, considerando o número significativo de pendências registadas nesta área e cujos conflitos têm origem na zona territorial do Município de Chaves e demais municípios que integram a Região do Alto Tâmega;

c) Criação, em Chaves, de uma secção com competência especializada na área de família e menores.


Sem colocar em crise os objetivos estratégicos que estão na génese da mencionada reforma do sistema judiciário português, repousando a mesma num melhoramento efetivo do funcionamento do sistema judicial, apostando, sobretudo, no reforço do princípio da especialização, com ganhos de eficácia e de eficiência para o funcionamento da justiça, com projeção positiva na qualidade dos serviços prestados, sobre a matéria, aos cidadãos e às empresas, a Secção de Chaves do PSD não poderia deixar de apresentar os seus contributos, em sede de audição prévia tendo como objeto tais iniciativas legislativas, no sentido de melhor enquadrar e clarificar os serviços de justiça adstritos ao atual Tribunal da Comarca de Chaves.

Na certeza de que os contributos ora apresentados irão ser, devidamente, ponderados por V. Exa., em vista a permitir melhorar, substantivamente, as soluções que venham a ser consagradas no Decreto-Lei a aprovar, em matéria de regime de organização e funcionamento dos Tribunais Judiciais, honrando, assim, os princípios da simplificação do acesso à justiça, da adequada racionalização dos recursos disponíveis e do reforço da autonomia das estruturas de gestão dos Tribunais.

Com os melhores cumprimentos.

Chaves, 30 de Outubro de 2012

O Presidente da Seção de Chaves do PSD,

(António Cândido Monteiro Cabeleira)


Todos por Chaves
Verdade-Trabalho-Competência
António Cândido Monteiro Cabeleira

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

NOITE DE ESTRELAS NO CENTRO CULTURAL DE CHAVES



Na noite do passado sábado, dia 27 de outubro, decorreu, no Auditório do Centro Cultural de Chaves, o “Concerto de Laureados” do IV Concurso Interno da Academia de Artes de Chaves (AAC).
Foram muitas as pessoas que acorreram ao Centro Cultural de Chaves para assistir a este Concerto que pretendia mostrar o talento dos quatro alunos da AAC distinguidos pelo Júri do IV Concurso Interno. Em muitos casos, eram famílias inteiras que, mais uma vez, procuravam uma noite melodiosa e o prazer de assistir a um Concerto com a qualidade a que a AAC já nos habituou.
O Programa previa a atuação da Orquestra de Sopros da AAC e de quatro solistas vencedores do Concurso: João Pedro Tender Dias na guitarra, Daniel Pinheiro no piano, Mélanie Gil na flauta e Frederico Almeida no Saxofone.
A noite foi, de facto, inolvidável: os laureados premiaram o público com uma primorosa atuação e a Orquestra de Sopros da AAC pôde comprovar o nível atingido numa brilhante exibição que o público quis prolongar, aplaudindo insistentemente até convencer o Diretor Musical, Luciano Pereira, a oferecer mais uma peça a esta assistência entusiástica.
Quem assistiu, saiu com a convicção de que em Chaves também há talento e também se fazem coisas boas. E que satisfação que isso nos deve dar!...
Foi a noite das nossas estrelas, em que os nossos familiares, vizinhos, amigos ou conhecidos despertaram em nós sorrisos e aplausos, olhares de admiração e orgulho, uma satisfação muito grande por podermos comprovar os progressos que têm sido feitos nos seus percursos de formação musical e por poderem aceder a essa componente da sua formação nesta nossa cidade tão encantadora como os melodiosos sons que cada instrumentista concretiza nesta arte mágica e encantatória da música.
A todos, laureados e restantes concorrentes, professores, alunos e membros da Orquestra de Sopros da AAC, os nossos parabéns e o nosso reconhecimento pelo trabalho e pelo mérito alcançado. Chaves orgulha-se de vós!

Manuela Tender


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Verdade ou Demagogia?


Verdade é decidir hoje, demagogia é dizer amanhã que a decisão tomada foi a errada.

Verdade é assumir o risco da decisão, demagogia é, não agindo, criticar a decisão.

Verdade é cumprir a palavra dada, demagogia é justificar o não cumprimento.

Verdade é ser julgado pela decisão, demagogia e ninguém nos julgar pela indecisão.

Verdade é sermos criticados quando trabalhamos, demagogia e nunca julgar os calaceiros.

Verdade e aplicar sentença aos determinados, demagogia é nunca falar dos indiferentes.

Verdade é a escrita das palavras, demagogia é o uso oral dos vocábulos.

Verdade são os factos, demagogia é explicar procedimentos por falta de factos ou maus episódios.

Verdade é a vinda da “troika”, demagogia é dizer que não somos responsáveis por essa aparição.

Verdade e discordar do mal, demagogia é justifica-lo.

Verdade é haver poucos a decidir, demagogia é comprovar que há muitos a criticar.

Verdade é haver floresta, demagogia é só ver a árvore.

Verdade é preferir a realidade, demagogia é escolher a mentira e a hipocrisia.

Verdade é o comprometimento, demagogia é irresponsabilidade.

Verdade é a procura da sorte e do destino, demagogia é o acaso.

É incumbência constante, de cada um de nós, transmitir, contagiar e contaminar a todos, com verdade, determinação e sem hipocrisia, até os mais céticos.

 

Todos por Chaves

José Lima

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Uma visão sobre a política

Na polis da Grécia antiga os cidadãos livres participavam na assembleia para discutir os problemas comuns a todos e tomar as decisões destinadas a solucioná-los.


Nesse contexto, Aristóteles definiu a política como uma ciência, a arte do bem comum. A cidade deveria ser governada em proveito de todos e não apenas dos governantes ou da oligarquia.

Se pegarmos também na conceção de São Tomás de Aquino, a política é a “arte de governar os homens e administrar as coisas”, visando o bem comum, de acordo com as normas da razão.

Atualmente, quando se fala em política, temos, ideologicamente, o costume de pensar naquela que é partidária, que existe e se organiza com o objetivo de lançar candidaturas e eleger os seus representantes.

Considero essa política muito importante, pois é desse exercício primeiro que depende o sucesso futuro do país ou da cidade. Escolher o candidato certo deverá ser sempre escolher a pessoa mais adequada para assumir as responsabilidades inerentes à governação - mais preparada tecnicamente, com mais experiência e com valores éticos inabaláveis.

A outra forma de política é a que podemos chamar de “individual”, que está presente no nosso quotidiano e da qual frequentemente nem nos apercebemos. Pode assumir diversos registos, como a crítica ou a discordância de algo que não achamos correto. Essa política individual é necessária também e, colocada em ação, poderá ajudar ao melhor desempenho da política partidária.

Para que tal ocorra, é fulcral que cada um de nós desperte para o senso crítico da realidade e passe a exercer, com garra, o papel de cidadão político, tomando decisões conscientes dentro da sociedade em que atua.

É a ação política que orienta a ação do poder público e aumenta ou diminui esse poder.

Muitas pessoas afirmam categoricamente que não gostam de política. A meu ver, sofrem à partida um prejuízo irreparável por não gostar ou não participar nela. Quanto mais distantes nos mantemos da política, mais distante a nossa dignidade fica. Por vezes, não percebemos como as decisões políticas afetam o nosso dia a dia. Um exemplo são as medidas económicas do poder central que atuam decisivamente sobre os nossos salários e sobre os impostos e taxas que pagamos.

Tudo são decisões políticas e nenhum cidadão sensato deveria ignorá-la. Pelo contrário, deveria procurar compreender e participar nela, tal como os cidadãos gregos na antiga Grécia.

Os direitos dos cidadãos obrigam aos deveres dos agentes políticos.


Adélia Morais

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

O direito à indignação!

“A indignação num estado democrático deve ser educada, pedagógica e constante, mas sem insultos, difamação e má educação De outro modo, é contraproducente e não consegue atingir o objetivo pretendido”
Joaquim Jorge

 
O atual momento político justifica esta introdução.

“O povo é soberano”, alguém dizia! E com muita razão. Porém, e de vez em quando, todos nós nos esquecemos desta máxima.

Os políticos governam. Governam o povo. E é para este que devem governar.

Em democracia o povo está representado nesses governantes.

O povo, através do voto, retira ou renova a confiança nesses mesmo governantes.

Hoje, mais do que nunca, o povo vota nas “pessoas” e alheia-se, cada vez mais, dos partidos políticos.

Impõe-se uma pergunta: Porque será?

Cada um de nós terá uma proposta de resposta e espante-se, nenhuma delas absolutamente certa ou absolutamente errada.

Contudo, o atual momento político do país, incluindo a austeridade e as propostas de renovação da mesma, passando pelo país de sonho inexistente de alguns partidos que nunca foram nem serão poder (a quem por isso é fácil criticar), às propostas de reformas e reestruturação, assume por si só, controvérsia que chegue.

E, à boa maneira portuguesa, assim do tipo … escolher o último dia para ir cumprir uma qualquer obrigação e depois acabamos a reclamar que não se admite a falta de capacidade de resposta de quem teria que nos “facilitar” a vida, gostamos de complicar o que já não é, nem de longe nem de perto, vigorosamente fácil.

De que falo? Meus caros, não é óbvio?

Ainda as eleições estão a um ano de distância e já se preenchem páginas de jornais com ditos e contos ao estilo de uma verdadeira novela mexicana.

Tenho optado neste espaço dedicado à partilha de conhecimento por apresentar algumas ideias que, na minha humilde opinião, poderiam trazer algo de mais e melhor ao Nosso Concelho.

Mas desta vez não.

Desta vez o direito à indignação é meu.

Indigno-me com respeito e educação.

Como tal, aqui deixo as razões da minha indignação:

- Que se usem as estruturas próprias para discussão das intenções pessoais;

- Que se usem os meios de comunicação social para informar os Nossos Concidadãos das nossas ideias e de como as pretendemos por em prática e não para lavar roupa suja;

- Que a própria estrutura partidária se demarque deste tipo de episódios.

E porque é sempre bom relembrar uma frase de um autor desconhecido mas que me ocorre face às circunstâncias:

“Não há quem ganhe eleições, há sim … quem as perca”.



Ana Coelho

terça-feira, 9 de outubro de 2012

O Poder do Povo...



Conquistar através da mobilização da sociedade civil organizada, reflete uma realidade incontestável: a união das pessoas em torno de determinadas causas, tem produzido fenômenos sociais com poder e energia que historicamente mostram ser capazes de reverter e mudar cenários e situações.

É evidente que a força do clamor de uma população unida é surpreendentemente maior do que a reivindicação dos solitários ou dos desunidos, sobretudo em alguns casos específicos; por exemplo, na política.


A participação de jovens em processos de mobilização públicos não é novidade alguma. Uma característica que marca a diferença hoje de outras mobilizações do passado, é a forma como essa articulação rapidamente acontece utilizando as potencialidades das redes sociais. O mecanismo não só ajuda a mobilizar, mas a espalhar o seu alcance, quando no passado, essas articulações exigia mais tempo e mais esforço.


A juventude tem tentado ao longo do tempo marcar uma posição, ser uma solução e não um problema nos dias que correm… Infelizmente não dependem deles próprios… Dependem do poder político e social para se poderem afirmar e provar que o poder do povo não reside naqueles que fazem barulho, mas naqueles que trabalham todos os dias por uma sociedade e um mundo melhor.

Hugo Silva

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Valores e Ideias



“ Governar é decidir, é optar, é resolver,
desgostando mas prevendo e,
acima de tudo, tendo como única regra…
o bem dos Portugueses”.

Francisco Sá Carneiro


Queremos defender em primeiro lugar as pessoas. Cada cidadão na plena posse dos seus direitos e deveres, com as suas capacidades e anseios, com as suas limitações e necessidades.
Queremos valorizar a pessoa como valor essencial da matriz social-democrata.
As pessoas o grande potencial de desenvolvimento das regiões, serão o centro das nossas preocupações, para as quais se pretende elaborar uma estratégia de coesão territorial.
São as pessoas o factor decisivo, capaz de contribuir para o mais harmonioso desenvolvimento económico e social do nosso Concelho, pois são conhecedoras da sua realidade, recursos e necessidades, e é para elas que pretendemos trabalhar num conjunto de novas politicas socais activas, viáveis, acessíveis e eficientes.
Queremos sempre falar verdade. Falar verdade, é um valor supremo.
Só a falar verdade será possível acreditar que, todos juntos enquanto sociedade, podemos equacionar e resolver os problemas dos Flavienses.
Recusamos as meias palavras, as conveniências de conjuntura ou as promessas de circunstância. O nosso propósito não é somar votos, é construir um projecto mobilizador.
Com determinação, queremos manter a confiança dos Flavienses no PSD.
Queremos a manutenção de um PSD credível.
Queremos trilhar um rumo claro e ajustado à sociedade dos Novos Tempos, reflectindo sobre os Novos Desafios, cumprindo os anseios e as ambições das novas gerações.



Todos por Chaves
Verdade-Trabalho-Competência
António Cândido Monteiro Cabeleira



quinta-feira, 4 de outubro de 2012

A Fé e as Obras


“Mostra-me a tua fé sem obras, que eu, pelas obras, te mostrarei a minha fé.”

Gosto de trabalhar pois é pelas obras que me realizo e alcanço a Felicidade.

Há pessoas que se entretêm a falar, a falar, a falar, … porque será?

Estes serão sempre uns Derrotados e nunca chegarão a Vencedores.

Pois, …

Um Vencedor comete um erro, diz: “Enganei-me” e aprende a lição.

É do PSD?

Um Derrotado comete um erro, diz: “A culpa não foi minha” e responsabiliza terceiros.

Será do Partido Socialista?

Um Vencedor sabe que a adversidade é o melhor dos mestres.

É …?

Um Derrotado sente-se vítima perante uma adversidade.

Será do ….?

Um Vencedor sabe que o resultado das coisas depende de si. …?

Um Derrotado acha-se perseguido pelo azar. …?

Um Vencedor enfrenta os desafios um a um. …?

Um Derrotado contorna os desafios e nem se atreve a enfrentá-los. …?

Um Vencedor compromete-se, dá a sua palavra e cumpre. …?

Um Derrotado faz promessas, não “mete os pés a caminho” e quando falha só se sabe justificar. …?

Um Vencedor diz: "Sou bom, mas vou ser ainda melhor". …?

Um Derrotado diz: "Não sou tão mau assim; há muitos piores que eu". …?

Um Vencedor ouve, compreende e responde. …?

Um Derrotado não espera que chegue a sua vez de falar. …?

Um Vencedor sente-se responsável por algo mais que o seu trabalho. …?

Um Derrotado não se compromete nunca e diz sempre: “Faço o meu trabalho e é quanto basta”. …?

Um Vencedor é parte da solução. …?

Um Derrotado é parte do problema. …?

 
Na hora da escolha, saibamos decidir e não deixemos que decidam por nós.

José Joaquim Lima

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

UNIDAS PELA DEFESA DOS DIREITOS E DA DIGNIDADE DAS MULHERES





Realizou-se, no dia 29 de Setembro, em Chaves, o I Encontro de Mulheres do Alto Tâmega e Barroso subordinado ao tema “Defesa dos Direitos das Mulheres”. O evento foi dinamizado pelo núcleo de mulheres sociais democratas de Chaves e contou com a colaboração na organização das concelhias de Chaves, Vila Pouca de Aguiar, Valpaços, Montalegre, Boticas, Mondim de Basto e Alijó, bem como de diversas estruturas da JSD regional que se associaram à iniciativa.

O Encontro estruturou-se em três momentos: a sessão de abertura, uma conferência seguida de debate e um jantar-convívio. A conferência contou com duas oradoras convidadas que apresentaram as comunicações “Violência sobre as mulheres. A persistência de uma realidade intolerável”, proferida pela Sr.ª Secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, Dr.ª Teresa Morais, e “Construção de estereótipos de género – educar para a (des)igualdade”, pela Sr.ª Deputada da Assembleia da República, Dr.ª Manuela Tender. Às comunicações seguiu-se um vivo debate, moderado pela Sr.ª Dr.ª Lia Araújo, permitindo às participantes expor as suas dúvidas, partilhar experiências e solicitar esclarecimentos adicionais sobre a matéria em causa. Posteriormente, as participantes puderam continuar as conversas num jantar-convívio que decorreu no mesmo hotel.

Este I Encontro de Mulheres do Alto Tâmega e Barroso constituiu, quer pelas diversas participações a todos os níveis sobre uma temática tão interessante e atual, quer pela significativa adesão de mulheres de vários concelhos, um importante evento enriquecedor de todas as mulheres que nele participaram. Foi tal a recetividade que foi logo lançado o desafio de se organizarem ciclicamente iniciativas do género nos outros concelhos, dirigidas exclusivamente a mulheres e/ou abertas à participação do público masculino, que urge envolver neste tipo de discussão sobre os estereótipos de género, os papéis sociais, a violência, a dignidade e os direitos humanos. E, porque se trata essencialmente de direitos humanos (e não de direitos dos homens contrapostos aos direitos das mulheres), cremos que faz todo o sentido alargar esta discussão para que dela possa resultar uma maior sensibilização e uma maior adesão por parte de ambos os sexos na promoção da igualdade.



Manuela Tender

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

A televisão do tal serviço público

Há dias quando acompanhava, em direto pela televisão – canal 1, as manifestações de milhares de cidadãos, lutando contra as medidas de austeridade que nos querem impor, e de forma dramática para as pessoas mais desfavorecidas, fiquei, também eu, indignado com o que vi e ouvi.


Eis que uma senhora, dita jornalista, irrompeu pela multidão que estava com os ânimos exaltados, com as palavras (azedas) a sair da boca como sal em fogo e o corpo já quente para os confrontos e pergunta a um manifestante o que gostaria de dizer, naquele momento, ao senhor primeiro-ministro.

O manifestante respondeu de viva voz e não gaguejou. Disse o que lhe veio à cabeça e nada disse.

Insultou… insultou… e voltou a insultar como se estivesse em presença do maior inimigo.

Naquela hora, naquele momento, não sei quantas pessoas puderam ouvir [EM DIRETO] o que aquele manifestante proferiu. Foram muitas… talvez centenas de milhares, um ou dois milhões.

Insultou o primeiro-ministro de Portugal, em direto. Naquele momento, foi o serviço público de televisão que tivemos e vamos tendo.

Até quando?...

Ando, também eu, incomodado com o que se vai passando no meu País. Mas, a televisão, também, está a usar e a abusar.

António José dos Santos

sábado, 22 de setembro de 2012

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

“Pensa, é Grátis!”

“Setenta e cinco por cento do nosso corpo é água, mas não fiquem deprimidos. Na cúspide, temos uma massa esbranquiçada e gelatinosa cujo peso ronda as 1300 gramas a que a natureza, sempre tão sábia, decidiu proteger com uma caixa hermética e duríssima, um autêntico bunker ósseo. Estamos a falar da mais fascinante e poderosa máquina do universo: o cérebro humano.

Em oposição ao resto dos animais, que desde a origem seguem e seguirão no seu estado primitivo, o atual desenvolvimento científico, tecnológico e material, bem como a mega oferta de conhecimentos, crenças, filosofias, bondades e maldades que nos envolvem, têm a sua única origem na mais fascinante capacidade do cérebro humano: a de pensar. […]

É por isso necessário recordar um feito, que de tão conhecido, às vezes é lamentavelmente esquecido. Num mundo em que o dinheiro é o instrumento mais poderoso para possuir e ter, no qual praticamente tudo tem um preço e há que pagar por tudo, a capacidade que tudo decide, dirige e conduz, o PODER DE PENSAR, é um dom natural. Todos o possuímos e, como tudo o que procede da natureza, na sua origem não custa absolutamente nada: É GRÁTIS.”

Apesar de grátis, o uso desta faculdade requer algum esforço e por vezes, também alguma coragem, que nem todos parecem dispostos a por em prática. É mais fácil o “seguidismo” que ter uma opinião própria, é mais fácil a crítica gratuita do que a apresentação de alternativas construtivas. Mas mais fácil…não é sinónimo de melhor!

Porque além de um ato natural, ainda por cima grátis, pensar, é a maneira mais fácil de ver o mundo como de fato ele é, e parece-me a única opção possível na construção de uma sociedade e de uma economia, mais evoluídas e mais justas.

Por isso, nunca se esqueça: PENSA, É GRÁTIS!!!

Ana Coelho

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

FAZER MAIS COM MENOS ENERGIA

A energia no nosso País precisa de soluções. Soluções para diminuir a dependência do petróleo e, concomitantemente, para aproveitar as oportunidades de desenvolvimento, de emprego e de coesão que a reforma do sistema energético oferece.
A situação atual no domínio da energia é preocupante. O impacto dos actuais preços do petróleo, é óbvio. Mas, também é certo que teremos de ser mais competitivos, mesmo com a actual escalada de preços e só o conseguiremos mudando o paradigma do nosso sistema energético.
O objetivo prioritário deve ser a redução da intensidade energética da economia Portuguesa, isto é, fazer mais com menos energia, o que também que dizer fazer melhor, inovar.
Um segundo objetivo passará por melhorar o aproveitamento que fazemos dos recursos energéticos endógenos, ou seja, expandir a exploração das renováveis e integrar actividades económicas nessas fileiras, em especial nas regiões até agora com menores índices de desenvolvimento.
E por último devemos gerir de modo mais sustentável: nas cidades, na mobilidade, na logística e na gestão do território.
As políticas públicas para o sector da energia integram-se, portanto, com as políticas de inovação, sustentabilidade e desenvolvimento regional.
Esse deverá ser o quadro que favorece o desenvolvimento sustentado de novas fileiras, novos serviços, novas parcerias e que criará oportunidades de investimento e de renovação do tecido económico.
Será assim, que a reforma do sistema energético significará a criação de mais e de melhor emprego.
No plano Europeu, têm-se registado importantes desenvolvimentos na área da energia – por exemplo, nos biocombustíveis, nos serviços energéticos – e na adopção de uma Política Energética Comum.
As mudanças na “Europa da Energia” são, também, uma razão para aumentar a competitividade do sector energético nacional.
Para tal, há que dar ênfase às políticas que apoiam a investigação científica e que estimulam o desenvolvimento tecnológico neste domínio.
Temos, assim, na energia, um quadro de urgência, mas também um quadro de oportunidade.
A dependência dos combustíveis fósseis é quase total na área dos transportes.
A produção de biocombustíveis, para substituição, pode ser uma oportunidade na diminuição dessa dependência.
No caso particular do biodiesel a substituição não tem barreiras tecnológicas.
Esta é uma área em que estão criadas as condições naturais para que se desenvolva uma fileira económica.
Há, assim, oportunidades para a transferência de tecnologia e, por exemplo, para a criação de jovens empresas em zona rurais.
Temos de responder com uma política de inovação estruturada que enquadre o crescimento desses negócios, nessas regiões, de modo equilibrado, e ajuste a estratégias de desenvolvimento regional à gestão da sustentabilidade desses sectores emergentes.
É uma área em que podemos criar emprego em regiões onde ele mais escasseia.
É o exemplo de mais uma oportunidade que não podemos perder, até para cumprir as metas europeias.
No entanto, o desenvolvimento deste sector deve ser acompanhado de uma apertada monitorização e da adopção de regras que impeçam a geração de desequilíbrios no tecido social e na cadeia alimentar.
Politicas públicas integradas, da mesma natureza, podem aplicar-se a outros domínios da exploração de energias renováveis, como sejam, a energia das ondas, o solar fotovoltaico, os pequenos aproveitamentos hidroelétricos, vulgarmente designados por Mini-hídricas, representam apenas uma pequena percentagem do valor total da potência instalada. Este tipo de aproveitamento é promissor no contexto do sistema eletro-produtor.
Além da produção de energia elétrica estes aproveitamentos hidroelétricos podem ter outras finalidades, designadamente o armazenamento de água para abastecimento doméstico e industrial, ou para rega, o controle de cheias, o controle de intrusão salina em estuários, a navegação e o lazer.

Nelson Montalvão

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

PENSAMENTOS E REFLEXÕES

Hoje quero partilhar convosco pensamentos e reflexões de diversos autores. São excertos de textos e frases com as quais concordo plenamente.


“Acho que na sociedade atual nos falta filosofia … Falta-nos reflexão, pensar, precisamos do trabalho de pensar, sem ideias, não vamos a parte nenhuma.”

“Infelizes os homens que têm todas as ideias claras.”

“A única pessoa que pode mudar de opinião é aquela que tem alguma.”

“O egoísmo pessoal, o comodismo, a falta de generosidade, as pequenas cobardias do quotidiano, tudo contribui para essa perniciosa forma de cegueira mental, que consiste em estar no mundo e não ver o mundo ou só ver dele o que, em cada momento, for suscetível de servir os nossos interesses.”

“Antes de iniciares o trabalho de mudar o mundo, dá três voltas pela tua casa.”

“Temos de acreditar nalguma coisa e, sobretudo, temos de ter um sentimento de responsabilidade coletiva, segundo a qual cada um de nós será responsável por todos os outros.”

“Mais do que críticas, os jovens necessitam de modelos.”

“Quem se irrita com as críticas está a reconhecer que as merece.”

“O orgulho é a fonte de todas as fraquezas, por que é a fonte de todos os vícios.”

“Enquanto houver um disparo que rompa um silêncio vão,

Enquanto o tempo doer ao escorregar-nos das mãos,

E trocarmos a desculpa pela culpa da verdade,

Podem rasgar-nos a alma que há-de sobrar-nos vontade.”



Todos por Chaves
Verdade - Trabalho - Competência
António Cândido Monteiro Cabeleira

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Vencidos pelo cansaço?


Hoje estou completamente exausto, desiludido, angustiado, etc........
Tal estado anímico resulta largamente do que vamos ouvindo diariamente nos telejornais, lendo nos jornais e escutando nas rádios.
Por parte do governo surgem propostas inusitadas, que nem os colegas de partido entendem, aceitam ou subscrevem. Do lado do PS vem o mesmo de sempre......NADA. O CDS pretende andar por entre as pingas, não aceita mas é patriota. O PCP repete a agressão externa até à exaustão e o Bloco é mais do mesmo..............NADA.
Ninguém apresenta propostas concretas para fugir a medidas, cuja qualificação tenho dificuldade em fazer uma vez que me faltam as palavras. E é raro faltarem as mesmas.
Estamos entregues a politiqueiros, que preferem criticar as medidas miseráveis dos outros do que avançar com alternativas. Do que têm medo? No estado a que as coisas chegaram, não podemos ter medo, temos de ter a coragem de tomar as medidas necessárias para salvar o que resta deste país outrora grande e orgulhoso.
Mas o que fazem os nossos políticos? Batem sempre no ceguinho. Mais do mesmo. Dá-lhe que eles aguentam. Não têm dinheiro para comer, metam mais água na sopa.
Onde está a coragem? Querem medidas para alterar o rumo das coisas? Querem equidade? Não a procurem nestes senhores, que se chamam políticos (em geral) e andam de mão dada com o grande capital. (Pareço um senhor de esquerda a falar, mas Deus sabe que sou toda da direita.) Porque não nacionalizam os lucros das empresas recentemente nacionalizadas e dão lucros fabulosos nas mãos dos privados, depois de o estado, ou seja NÓS, termos investido nessas mesmas empresas durante anos, para depois os lucros irem para as mãos dos investidores. Aqui vai uma medida alternativa, justa e que não afecta o prato de sopa de quem trabalha de sol a sol. Nacionalizem os lucros das empresas recentemente privatizadas, da banca e dos seguros. Não definitivamente mas durante um período de 5 anos. Já que o estado de emergência do país serve para justificar a excepcionalidade das medidas de “confisco” dos subsídios de férias e natal, não servirá para justificar esta medida? E coragem? Onde está?
Querem outra medida justa e que não vem prejudicar quem já pouco tem? Os contribuintes com mais de 15.000,00€ de matéria colectável declarados no IRS seriam obrigados a “emprestar” ao estado 10% da matéria colectável. Tal processo duraria dez anos e teria um juro agregado de 2% ao ano, muito menos do que o nosso estado, paga aos investidores externos. Tal medida teria várias vantagens, é fácil de executar já que se sabe exactamente os valores declarados. Seria uma forma de poupança forçada e não mais um ”roubo de sacristia” com os impostos que inventam. Traria retorno aos aforradores. E outras vantagens que face ao meu cansaço, me abstenho de referir.
Apenas me resta isto: NÃO BRINQUEM CONOSCO!

 
Marco Oliveira da Silva

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

A Coragem de ter Coragem


"O covarde nunca tenta, o fracassado nunca termina e o vencedor nunca desiste”.
Norman Vincent Peale

Pressão, pressão e pressão é o que todos hoje sentem na pele todos os dias.
Porém para se ter sucesso na vida pessoal e profissional não adianta reclamar, nem ficar à espera que as coisas caiam do céu.
É preciso ter coragem e muita ousadia para não desistir diante dos obstáculos.
Se perguntarem hoje, se nos achamos pessoas mais bem preparadas do que há dez anos, na certa a nossa resposta será sim.
Sabem por quê?
Porque vencemos obstáculos que apareceram na frente. Estamos mais experientes. Aprendemos na ação. Recusamos desistir e seguimos firmes apesar da dor emocional que muitas vezes sentimos. Tomamos decisões. Em suma agimos e não nos refugiamos nas palavras.
Corajosos são aqueles que acreditam no seu poder de ação, que não esperam que as coisas melhorem por si só, fazem a sua parte imediatamente.
Corajosos são pessoas gratas, verdadeiras, trabalhadoras, competentes e despretensiosas.
É de pessoas desta estirpe, corajosas, pragmáticas e ativamente atuantes que Chaves precisa para os tempos mais próximos. Demagogos, já verificamos que não são úteis.
Nos tempos que aí vem vamos precisar de pessoas de coragem, prontas a apoiar, que não se importem de correr riscos e assumir desafios. Demonstremos, com ação e poucas palavras, indiferentes às maledicências, aos ingratos e aos ressabiados, que estamos dispostos a ajudar e nunca a estorvar.
É bom recordar que o corajoso não é aquele que não tem medo, é aquele que mesmo diante do medo, diante dos obstáculos e da insegurança segue adiante e redobra as suas forças interiores para alcançar objetivos.

 

José Joaquim Lima