sábado, 30 de junho de 2012

sexta-feira, 29 de junho de 2012

COMPETITIVIDADE TERRITORIAL

Nunca como hoje, se falou tanto de competitividade.
E se a competitividade das empresas e do país, são hoje o foco das atenções da política nacional, a competitividade territorial não pode deixar de ser o centro de qualquer política regional ou local.

A competitividade territorial, refere-se à capacidade de um território para produzir riqueza, influenciada e inter-relacionada, com a sua capacidade de atracção e fixação de população, de criação de emprego e de garantia de qualidade de vida à população residente. E esta sim, depende muito da dinâmica que formos capazes de lhe impor.

Esta competitividade resulta de acréscimos relativos de desempenho, baseados numa melhor afetação dos recursos existentes (aquilo que é designado por “ganhos de eficiência”) e/ou na inovação e melhorias produtiva (superação da concorrência). Ao contrário do que alguns advogam, não é indiferente a forma como a melhoria de desempenho é prosseguida.

Num território desfavorecido, procurar ganhos de eficiência pela redução dos custos de produção (mão de obra, recursos naturais, etc.), já de si baixos, não me parece a melhor estratégia. Acredito que a estratégia que deve merecer a nossa atenção será aquela que aposte na diferença, na excelência. O rumo é apenas e só “ser melhor que os concorrentes” (e falamos aqui numa ótica de concorrência entre territórios), através da inovação e da implementação de melhorias produtivas, construindo e valorizando vantagens específicas ao território, nas quais se possa assentar a estratégia de desenvolvimento do mesmo.
A concorrência entre territórios, faz-se assim com base nas vantagens absolutas por eles detidas, resultantes da existência e exploração de ativos e recursos (tecnológicos, naturais, sociais, culturais, infra-estruturais ou institucionais), de qualidade superior.

Pela sua história, pelo seu papel na história deste país, Chaves é um território rico em recursos nos quais pode fundamentar vantagens claras face aos territórios concorrentes.
Pensar em “Chaves com Vida”, passa por repensar a estratégia competitiva deste território! A primeira missão será identificarmos quais os recursos que constituem vantagens competitivas para o concelho e paras as suas gentes, para posteriormente podermos definir uma estratégia global e integrada, que procure valorizar quem somos e o que fazemos.

De que estamos à espera?

Ana Coelho

quinta-feira, 28 de junho de 2012

ENSINO SUPERIOR EM CHAVES – UMA QUESTÃO DE PONTO DE VISTA?

“A educação é fundamental para a felicidade social, é o princípio em que descansam a liberdade e o engrandecimento dos povos.
Longo é o caminho do ensino, por meio de teorias e breve e eficaz por meio de exemplos”.

Acerca da temática do ensino superior em Chaves, pese embora o muito que já foi dito e escrito e o muito que ainda está por dizer, escrever e principalmente por fazer e correndo ainda o risco de incorrer em factos verídicos tal como o Partido Socialista incorre em conjeturas virtuais e premissas erradas, entendo que importa, uma vez mais, clarificar alguns aspetos reais, indesmentíveis e sem azo a dúbias interpretações.

Recorde-se que o primeiro estabelecimento de ensino superior em chaves, o Pólo (Extensão) da UTAD, instalou-se na nossa cidade, nas antigas instalações do magistério, lecionando os cursos em regime de bacharelato de Professores do Ensino Básico e Educadores de infância. Os destinos da Autarquia eram conduzidos pelo Partido Social Democrata - tal como hoje e em jeito de parêntesis importa referir que neste Pólo (Extensão) são ainda lecionadas as licenciaturas de Recreação Lazer e Turismo e Animação Sociocultural.

Com os sucessivos adiamentos por parte da UTAD ao longo dos anos, no que respeita não só à implementação de novos cursos bem como à construção de instalações definitivas (a este propósito importa também recordar que em 1996 o PS apresentou e fez aprovar em sessão de Câmara e Assembleia Municipal a cedência da “Quinta dos Montalvões” em Outeiro Seco à UTAD, para a construção das referidas instalações, por um período de 10 anos – o PSD votou contra e propôs que esse período fosse apenas de 5 anos, tempo mais do que suficiente para a UTAD construir as ditas instalações em Chaves, desde que houvesse vontade efetiva, o que como é sabido nunca se verificou) para o Pólo da nossa cidade, o Partido Social Democrata em 1989, sem deixar de lutar pelo ensino superior público, aposta também no Ensino Superior Particular e Cooperativo através da Universidade Internacional (U.I. – licenciatura em gestão e no Instituto Politécnico Internacional (I.S.P.I. – Bacharelato em Secretariado Internacional), o Ministro da Educação era o Dr. Roberto Carneiro. A este propósito, e citando Turgot, “o princípio da educação é predicar com o exemplo”.

Em 1993, com o Partido Socialista no seu segundo mandato à frente dos desígnios da edilidade, encerram as inscrições para novos alunos da licenciatura em gestão na U.I. A universidade fecha as suas portas em Dezembro de 1998, apenas um ano depois da reeleição para o terceiro mandato do Partido Socialista que entretanto assistiu impávido e sereno ao encerramento do I.S.P.I./U.I.

Nesse período temporal continuaram os flavienses a assistir “ao jogo do empurra para lá a responsabilidade” entre os responsáveis do Ministério da Educação da U.I./I.S.P.I/U.T.A.D e do Partido Socialista, é caso para afirmar perentoriamente e sem qualquer tipo de reservas que a um número de temerosos em assumir grandes responsabilidades, surgiu um número ainda maior de burocratas dedicados a não as assumir.

Relativamente à Escola superior de enfermagem Dr. José Timóteo Montalvão Machado, instituição reconhecida de interesse público pelo decreto-lei n.º 99/96 de 19 de Julho, enquadrada no Ensino Superior Particular e Cooperativo, regulamentado pelo decreto-lei n.º 16/94 de 22 de Janeiro, criada em 1993 pela Associação Promotora do Ensino de Enfermagem em Chaves, Instituição sem fins lucrativos constituída pelas Câmaras Municipais do Alto Tâmega e respecivas Santas Casas da Misericórdia, e ainda pela Santa Casa de Misericórdia de Cerva apraz-me registar que a partir de 2003, com o PSD tanto à frente da Autarquia, esta Escola Superior vê-se acrescida de novas valências, com o Curso de Licenciatura de Enfermagem, Curso de Complemento de Formação em Enfermagem, Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem Médico-cirúrgica e Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem Comunitária.

Hoje, como no passado, defendo um ensino superior com qualidade independentemente de ser público ou privado. De preferência público, mas sempre com qualidade.
Infelizmente esta tem sido a nossa triste realidade no passado, vivendo a esperança do presente e auspiciando o desenvolvimento no futuro.

Nelson Montalvão

quarta-feira, 27 de junho de 2012

DEMOCRACIA E CIDADANIA

Uma das nossas conquistas recentes é o processo através do qual uma democracia outorga o mandato político aos seus representantes, baseado na consulta à opinião da coletividade, respeitando a individualidade do voto.

Nada impede os cidadãos de gozar do direito político de eleger e ser eleito, nomear e ser nomeado, mas, debater a política é debater a cidadania, pois a Democracia, é também o sistema social que se baseia no fato do indivíduo, apenas pela sua condição de Ser Humano e sem considerar a sua posição social, raça, religião, ideologia ou património, tenha o direito e o dever de participar em todos os assuntos da comunidade.

A desinformação e o desinteresse contribuem para que o exercício da cidadania fique prejudicado, tendo como consequência óbvia, que os assuntos de extrema relevância que influenciam a vida de muitos sejam decididos por poucos. A vida do homem em sociedade requer uma participação de todos na edificação do bem-estar comum

É frequente o comentário “não sou político”, “não discuto política”, “não gosto de política”, ora como a vida em sociedade requer decisões individuais e coletivas que influenciam na convivência e no comportamento dos cidadãos, pois o homem é um ser político, é importante que todos percebam que o desinteresse equivale à renúncia da cidadania.

Platão, o filósofo grego, discípulo de Sócrates dizia: “Não há nada de errado com aqueles que não gostam de política. Simplesmente serão governados por aqueles que gostam.”

Mas a ação de cada um não se esgota com a escolha dos seus representantes, pois a cidadania, “constitui-se na criação de espaços sociais de luta e na definição de instituições permanentes para a expressão política (partidos, órgãos públicos), significando necessariamente conquista e consolidação social e política” e se o Estado exerce uma cidadania passiva, compete-nos a nós, cidadãos, portadores de direitos e deveres, exercer uma cidadania ativa, de forma a permitir a abertura de novos espaços de participação na sociedade e na governança dos territórios.

Ser Cidadão, é também ser um possível governante, um homem político, intervir na decisão, participar directamente na condução dos desígnios da cidade e no desenvolvimento do seu território.

Ser Cidadão só faz sentido quando se age e intervém com intencionalidade ética, como caminho para uma plena democracia.

Percorramos então esse caminho.

Carlos Augusto Castanheira Penas

terça-feira, 26 de junho de 2012

VERDADE E CONSEQUÊNCIA – POST I

Reorganização Administrativa Territorial Autárquica

Verdade
O governo do PS do Eng. José Sócrates e Dr. Pedro Silva Pereira e da apoiante Dr. Paula Barros, negociou e assinou um Memorando de Entendimento com a Troika para reduzir um número significativo de autarquias locais.

Consequência
Segundo declarações do atual deputado Dr. Pedro Silva Pereira, a consequência era acabarem metade dos municípios e dois terços das freguesias.

Verdade
O governo do PSD do Dr. Pedro Passos Coelho elaborou o “Documento Verde da Reforma da Administração Local”, o PS não participou nem na elaboração do documento nem na sua discussão. O governo do PSD do Dr. Pedro Passos Coelho elaborou uma proposta de Lei para a “Reorganização Administrativa Territorial Autárquica”, o PS não participou na elaboração, nem deu contributos construtivos quando da discussão.

Consequência
A Lei 22/2012 (Reorganização Administrativa Territorial Autárquica”, não obriga a acabar nenhum município e reduz sensivelmente 1/4 das freguesias, o PS está contra, queria que acabassem metade dos municípios e 2/3 das freguesia.

Verdade
O PSD Chaves elaborou uma proposta para a “Reorganização Administrativa Territorial Autárquica do Município de Chaves”, o PS Chaves e a drª Paula Barros recusaram sempre participar na elaboração da proposta, tendo até impedido a criação de um grupo de trabalho na Assembleia Municipal.

Consequência
A proposta do PSD Chaves defende as freguesias do concelho, estando prevista uma redução de apenas 13 freguesias (redução de 1/4 das freguesias). O PS Chaves queria que a “Reorganização Administrativa Territorial Autárquica do Município de Chaves” fosse elaborada por uma Comissão Técnica da Assembleia da República o que levaria a uma redução mínima de 16 freguesias, podendo chegar aos 2/3 de redução acordados entre o PS e a Troika.
A proposta do PSD Chaves, origina o reforço financeiro do orçamento das freguesias, que irá ser majorado em mais 15% no próximo mandato autárquico. A atitude de passividade do PS Chaves, terminava com um número significativo de freguesias e não originaria qualquer reforço financeiro do orçamento das freguesias.
O PSD Chaves entende que em democracia é preciso ter coragem e enfrentar os desafios, resultando uma proposta ajustada ao território municipal, com lógica e com a salvaguarda das populações. O PS Chaves entende que em Lisboa é que sabem como devemos fazer as coisas, não participa na construção de um futuro melhor.

Verdade
Em democracia e num estado de direito, as Leis são para cumprir.

Consequência
O PSD Chaves assume com frontalidade o cumprimento das Leis, contribui para uma “Reorganização Administrativa Territorial Autárquica do Município de Chaves” justa, ajustada à realidade local e defende a população flaviense.
O PS Chaves, não quer cumprir a Lei n.º22/2012, não participa, não defende as freguesias de Chaves, não defende o reforço financeiro das freguesias, não defende a população flaviense.

Hugo Silva

segunda-feira, 25 de junho de 2012

BANCO DE TERRAS PARA O DESENVOLVIMENTO RURAL

Desde a década de sessenta do século passado que o mundo rural tem sofrido um persistente êxodo populacional, provocando um sistemático abandono das terras agrícolas. Esta realidade, além da óbvia redução da produção de bens agrícolas, tem vindo a constituir um sério obstáculo a uma eficaz gestão do território sendo altamente potenciadora da incidência de fogos florestais.

Uma das características da agricultura nacional é a de ter evoluído de um modelo de produção de exploração familiar de escassa dimensão, onde predominava o autoconsumo, a outro dirigido fundamentalmente ao mercado com a co-existência das pequenas explorações tradicionais.

Hoje, a balança de transações está fortemente desequilibrada dependendo Portugal, de uma forma significativa, de importações para responder às suas necessidades alimentares, resultando num défice da balança comercial agro-alimentar da ordem dos 3,5 mil milhões euros ao ano.

É nos períodos de grave crise económica e financeira que se exigem novas políticas para se contribuir para minorar esta demolidora dependência do exterior, incentivando-se e proporcionando condições para o aumento da produção agrícola nacional.

O atual estado do mundo rural, resultado de múltiplas circunstâncias, é extremamente preocupante, com particular destaque para o envelhecimento da população rural:

• Em 2005, os agricultores com 65 e mais anos representavam 47,3%, enquanto em 1989 eram apenas 28,8%;
• Em 2005 os agricultores com menos de 35 anos representavam 2,2%, enquanto em 1989 representavam 6,7%.

Este abandono do mundo rural implicou uma redução da superfície agrícola útil, com a consequente perda de riqueza de interesse social e público a que um país não se pode permitir.

É, hoje, imperioso recuperar a ocupação agrícola do território, proporcionando-se a criação de emprego, o aumento da produção de bens transacionáveis, o rejuvenescimento do tecido produtivo e o estancamento da erosão demográfica, contrariando-se por esta via as sucessivas décadas de declínio das zonas rurais e contribuindo-se para a melhoria dos indicadores económicos do setor agroalimentar do país.

A dinamização do mercado de terras agrícolas desocupadas ou as que se encontram em estado de abandono, permitirá modelos de desenvolvimento das explorações de caráter extensivo no caminho de uma agricultura sustentável, compatível com a conservação do meio e com a segurança alimentar, exigências da sociedade atual, ajudando a uma melhor gestão do território com fins agrários, contribuindo, definitivamente, para o ordenamento do espaço agrícola e florestal.

Muito embora, o governo esteja a produzir legislação sobre a criação de Bancos de Terras, o Município de Chaves irá promover a constituição de um Banco de Terras Municipal. Este será constituído pelas terras agrícolas de propriedade pública e pelas terras que de forma voluntária os proprietários coloquem no banco de terras para arrendamento. A disponibilização dos solos para arrendamento a terceiros através do Banco de Terras, permite aos proprietários que os não querem utilizar, proceder à sua rentabilização e conservação.

Constituem objetivos da criação do Banco de Terras:

• Promover a melhoria da situação económica do concelho, através do aumento da produção de bens agrícolas;
• Fixar população no município de Chaves e combater o desemprego;
• Rejuvenescer a população de agricultores;
• Promover uma eficaz ocupação do território, através do redimensionamento das explorações agrícolas;
• Aumentar a viabilidade técnica e económica das explorações;
• Assegurar o uso e a gestão racional dos solos e dos restantes recursos naturais, bem como a manutenção da sua capacidade de regeneração.

O arrendamento dos terrenos inscritos no Banco de Terras deverá ser concretizado através de concurso público para arrendamento rural. As candidaturas serão efetuadas mediante a apresentação de um plano de exploração, o qual deverá estabelecer a viabilidade económica do projeto com uma duração mínima de 5 anos, permitindo garantir a sustentabilidade das atividades agrícolas a instalar. Deverão constituir critérios de preferência para a celebração do contrato de arrendamento rural os agricultores que possuam explorações agrícolas contíguas e a instalação de jovens agricultores.

A instituição do Banco de Terras é, no nosso entender, uma alavanca decisiva para o desenvolvimento rural do Município de Chaves e, consequentemente, um contributo para o desenvolvimento que se quer sustentável e duradouro.



Todos por Chaves
Verdade-Trabalho-Competência
António Cândido Monteiro Cabeleira

sexta-feira, 22 de junho de 2012

PROTEÇÃO E SOCORRO

O País vive uma das maiores crises dos últimos anos, desde a Saúde, Educação, Desemprego, Segurança, Proteção e Socorro, etc.

Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), cerca de 823 mil pessoas em idade ativa não teriam emprego em Abril, mais cerca de 9 mil que em Março.

Neste contexto ganham maior relevância as Instituições de Solidariedade Social e Bombeiros.

A situação existente nos 435 Corpos de Bombeiros existentes no País é dramática, nesta altura em que são cada vez mais solicitados. Os dias passam e as Associações de Bombeiros continuam com muitas dificuldades o seu futuro, é muito sombrio, caso tenha vencimento as intenções do Ministério da Saúde de alterar definitivamente o modelo e os termos de funcionamento do transporte de doentes não urgentes, muitas delas terão que encerrar as portas.

Nunca é demais lembrar que os bombeiros são a espinha dorsal da Proteção Civil do País, prestam:
- O socorro às populações em caso de incêndios, inundações, desabamentos, abalroamentos e em todos os acidentes, catástrofes ou calamidades;
- O socorro e transporte de sinistrados e doentes, incluindo a urgência pré-hospitalar;
- A colaboração em outras atividades de proteção civil, no âmbito do exercício das funções específicas que lhes forem cometidas;

O trabalho abnegado cheio de dedicação aos outros sem olhar ao perigo e esforços, colocando tantas vezes em risco a sua vida, não poderá deixar de ser enaltecido, por cada um de nós.
Apesar de incompreendidos por alguns, os Bombeiros Voluntários, são homens e mulheres disponíveis, esforçados e dispostos a prescindir da companhia do seu lar, para enfrentarem as chamas ou o pedido de socorro de quem deles necessita.

Assim sendo para poderem cumprir a sua nobre missão, necessitam do apoio da Sociedade Civil, Empresas e Autarquias.

Francisco José Gonçalves de Oliveira

quinta-feira, 21 de junho de 2012

FAZER O QUE AINDA NÃO FOI FEITO

Muito se fala de obras estruturantes, de obras importantes, de obras chave, em obras que marcarão o nosso futuro nos próximos 50 anos, etc.

Muito bem!

De facto sofreu o nosso concelho uma alteração profunda nos últimos 10 anos. Muitas dessas obras foram feitas e no ano 2035, alguns olharão para trás e dirão que os responsáveis pelo desenvolvimento do concelho demostraram uma visão rara e uma capacidade de planeamento acima da média.

A verdade é que o tempo das obras grandes já passou. Diria mais, quem se candidatar às próximas eleições autárquicas revela uma enorme coragem e merece desde já o meu respeito. As obras estarão condicionadas à capacidade de as pagar e imposições legais, tornam a realização de obras, mesmo que pequenas, numa atividade “quase” impossível.

Perante isto questionam-se muitos o que faremos nos próximos anos? A resposta só pode ser uma: Temos de fazer o que ainda não foi feito!

Urge fazer as pequenas grandes obras, que muitas vezes estão esquecidas, mas que nestes momentos, são executadas, muitas vezes com a prata da casa e se revelam verdadeiramente importantes. São exemplo disso as pequenas rotundas executadas no concelho, que resolveram algumas questões de trânsito, que há muito tempo deviam estar solucionadas. Basta aqui referir a pequena rotunda junta das Finanças de Chaves, a rotunda junto à escola dos Aregos e a rotunda na Estrada do Seara, que veio facilitar o trânsito para a Zona Industrial e para a Estrada do Seara.

Outra pequena obra de grande efeito, foi a colocação de uma rampa no Largo do Anjo, junto ao estabelecimento comercial “O Baloiço”. Que diferença faz esta pequena rampa! O facto de se ter fechado o cruzamento existente no Santo Amaro, foco de acidentes constantes é outro exemplo da política das pequenas grandes obras. Outro exemplo foi a construção de uma ponte sobre o Rivelas nas traseiras dos Edifícios da Muralha, criando uma alternativa de escoamento de trânsito à rotunda do Santo Amaro e à rotunda do Brasil.

Serão necessárias mais destas obras, exequíveis com os meios da própria Câmara, mas que têm um impacto imediato na vida dos flavienses e desde já lanço aqui o desafio de apontar essas pequenas grandes obras. A minha primeira sugestão em jeito de desafio será a seguinte obra: Fechar as duas vias junto ao E. Leqlerc com um separador central, evitando-se assim a continuação de acidentes trágicos e desnecessários neste ponto negro da nossa cidade. Basta consultar a PSP de Chaves para aquilatar a quantidade de acidentes que anualmente ocorrem neste ponto, para perceber que o separador central é necessário e útil. Quem circula de carro não terá dificuldade em ir à Rotunda do Raio X, para aceder àquela superfície comercial. Basta relembrar que o verão está á porta e as infrações neste ponto são mais que muitas. Não existe justificação para as vias não estarem separadas por separador central.

Fico a aguardar a realização desta pequena grande obra e também das sugestões dos flavienses, que estou certo terão ideias ainda mais importantes.

Marco Silva

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Palavras ou ação?

Vamos substituir toda a teoria pela prática?



O que fizemos hoje, falar ou agir mais diante das situações?

Quando falamos em ação, estamos a falar em realizar algo novo, ter ideias, ter iniciativa assumindo os riscos. Sermos pessoas capazes de realizar as nossas tarefas diárias e, porque não dizer, dos desafios que nos são propostos ou nos propomos.
Não adianta falar muito e nada fazer, as ações e as atitudes dizem quem somos. Enquanto as palavras, ou seja, tudo o que falamos mostram o que planeamos ou nos planearam, as ações mostram aquilo que somos capazes.
As ideias raramente sustentam compromissos prolongados, pois eles exigem o casamento imediato com a ação, pois esta, sempre gera inspiração. Inspiração raramente gera ação.
Somos julgados, diariamente, pelas nossas ações e nunca pelas nossas intenções, já que estas “desaparecem” como o vento.
É minha convicção que, as mesmas palavras servem para expressar a verdade e atestar a mentira, enquanto a ação descreve ao pormenor a realidade. As pessoas podem duvidar do que digo, mas acreditam no que faço.
À medida que avanço na idade, presto menos atenção ao que os homens dizem, pois todos os dias assisto ao que eles fazem o que elimina as dúvidas que as palavras nunca demonstraram nem aclararão.
As ações de um homem, e não as palavras são os melhores intérpretes dos seus pensamentos.
A opção é nossa: falar, falar, falar, ficando ansiosos ou agir para transformar, transformando-nos, pois nada diminui a ansiedade mais rápido do que ação.
Pelas ações, e não pelas palavras avaliam-se os amigos e assim enxergaremos em quem devemos confiar e de quem devemos precatar-nos. Todos aqueles que falam muito e nunca agem ou agem pouco, mentem sempre, porque esgotam com rapidez o seu stock de verdades.
Num futuro, não muito distante, as palavras vão fazer-nos crer, que as cigarras não são, nem nunca foram, gastadoras nem tontas, mas trabalhadoras e acertadas como as formigas.
Quando aí chegarmos sejamos ágeis a descobrir quem são as formigas.
Se não soubermos optar, escolhendo pessoas corajosas, pensadoras ativas, pragmáticas na esperança e determinadas na ação, vamos amargar.

José Joaquim Lima

terça-feira, 19 de junho de 2012

Sociedade: Responsabilidade Individual

Nos últimos dias, foi notícia Suu Kyi, a líder da oposição birmanesa, que recebeu o Prémio Nobel da Paz no sábado passado, 21 anos depois de este lhe ter sido atribuído.

No meio do turbilhão que ocupava os diferentes blocos informativos, erguia-se a singeleza da aparição de Suu Kyi.
A serenidade da presença frágil da mulher que quis mudar o seu mundo envergonhou-me na condição de cidadã da minha cidade, do meu país e da minha Europa.

Que contributos reais e de comprometimento efetivamos com a nossa terra? Como entendemos as dificuldades quotidianas das nossas gentes?

Envoltos nas grandes questões que fazem a sociedade dos nossos dias – a crise económica, a política nacional e internacional, o mercado europeu e mundial –, esquecemos com ligeireza a dignidade do ser humano e a defesa dos seus direitos mais elementares. Assumimo-nos como uma gota de água no oceano, sem capacidade, sem influência, sem poder, sem força suficientes para resolver as questões do país ou do contexto europeu em que nos encontramos, e sacudimos essa responsabilidade individual na resolução dos problemas que nos afetam.

Olhamos de longe, de “cá” para “lá”, como se as questões sociais, económicas e de fragilidade humana não começassem na nossa rua e cada um de nós não fosse chamado, pela responsabilidade democrática, a colaborar na construção do nosso espaço e no melhoramento das condições de todos nós. Falamos em democracia sem frequentemente participarmos nela.

A subtileza de Suu Kyi atordoa-nos, porque a nossa batalha é infinitamente menor.
"Com Daw Suu, tem-se a impressão de que a paz não é simplesmente a ausência de guerra, mas antes a ausência da guerra em nós mesmos", (Bono, vocalista dos U2, sobre Suu Kyi)

Adélia Morais

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Crise e sociedade

Uma nota prévia ao meu primeiro contributo neste projeto de (co)construção de ideias e ideais e de partilha de “perspetivas e pontos de vista” sobre o concelho de Chaves para felicitar os autores do projeto, louvar esta iniciativa e a ousadia de construir uma plataforma interativa sobre um concelho “com vida” e que, porque o amamos, nos desafia e nos convida a debater o seu passado e o seu presente e a construir e “inventar” conjuntamente o seu futuro. É com quem sonha, projeta e constrói que Chaves adquire vida. E nós queremos “Chaves com Vida”.

A reflexão que partilho convosco foi inspirada na cerimónia de encerramento da catequese paroquial a que assisti na Igreja de Santa Maria Maior, em Chaves, e prende-se com a formação das nossas jovens gerações.

O Padre Hélder frisou que encerrava a catequese paroquial, mas que era fundamental que ela continuasse em casa e que as sementes lançadas à terra durante o ano que agora terminou encontrariam, desta forma, terreno propício para germinar e dariam bons frutos. Uma metáfora que pode parecer simplista, mas que demonstra a importância do investimento das famílias na formação dos jovens. Não apenas académica, mas também ético-moral.

As bases da educação e formação adquirem-se no seio familiar, desempenhando a escola, a igreja, a autarquia e outros eventuais parceiros um papel complementar e não substituto. Esse papel é sempre determinante, mas exige hoje um investimento maior por parte de todos devido à crise que assola Portugal e a Europa.

É certo que se trata de uma crise económico-financeira, mas a história tem-nos mostrado que, nos momentos de crise, aumenta o perigo de degradação ética, social e humana. Convém, por isso, não descurar a formação integral das nossas novas gerações, mas também promover a coesão social e o desenvolvimento humano. E não podemos desvalorizar os reflexos da crise na saúde.

É, por vezes, perante a adversidade que nos superamos. Tem sido possível verificar a adesão dos nossos concidadãos a projetos de voluntariado, de angariação de bens, de partilha solidária. A catequese assenta, também, nesta predisposição para ajudar voluntária e desinteressadamente, para “se dar”.

É nesta teia de interações que nos formamos. Que saibamos preservar o humanismo, a integridade, a solidariedade e a dignidade humana e que consigamos reforçar os laços familiares, sociais e inter-geracionais nestes tempos difíceis.

Manuela Tender

sexta-feira, 15 de junho de 2012

EDUCAÇÃO PARA A DEMOCRACIA

A educação democrática numa perspetiva de vida comunitária, deve conduzir à consciência da responsabilidade que cabe a cada um na comunidade em que se insere.
O primeiro passo para a vida em comunidade passa pela participação democrática e solidária.
A família, como primeiro modelo de escola é, por isso, a primeira e a mais sugestiva e perfeita comunidade. Escola e família, terão de educar para uma atitude crítica perante os diferentes sistemas da convivência humana.

Cabe à escola democrática estabelecer com clareza, fundamentando-se nas necessidades intrínsecas, os fins educativos que persegue, fins que sejam válidos para todos os seres humanos mas, simultaneamente, se apresentem adequados aos seus destinatários concretos, no aqui e agora em que se situam, para que cada um possa atingir os seus objetivos máximos.

A escola terá que combater, em vez de acentuar, a exclusão social e a discriminação, deve respeitar e atender à diversidade como fator do seu próprio enriquecimento. Mas, a escola só será verdadeiramente democrática se adotar práticas também elas democráticas.

Como comunidades de direitos e deveres, a família e a escola de hoje têm de se constituir em fatores de exigência, responsabilidade e de convivialidade, onde conhecer e compreender o que os cerca, se traduza em oportunidades de participação ativa na construção de uma sociedade democrática.

Uma escola de cidadãos é uma comunidade de pessoas livres e iguais em dignidade, direitos e deveres, onde a conquista de uma cidadania consciente e responsável passa pela coerência da ação e empenho de todos os agentes educativos. Às escolas cabe o papel de se assumirem como espaços determinantes de desenvolvimento para todos os seus alunos.

Nas sociedades democráticas, o direito à educação, é um direito fundamental de cada cidadão, que conduziu à massificação do ensino, cabendo à escola corrigir assimetrias imputáveis a diferentes condições socioculturais de origem e dar a todas as crianças e jovens que a frequentam, idênticas oportunidades de desenvolverem as suas capacidades, pois, se se pretende que a democratização do ensino seja uma realidade, o sistema educativo tem de ser capaz de lidar com a heterogeneidade social, cultural e linguística, que carateriza a comunidade escolar na sociedade atual.

As sociedades enraizadas na plena democracia, apesar de aparentemente estarem em permanente conflito, acabam por ser as mais sólidas, resolvendo os seus conflitos através da negociação.

António José dos Santos

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Os Cidadãos e a Justiça

Tal como a saúde e a educação, a justiça é um dos pilares da sociedade, pugnando-se para que seja célere e de proximidade. Só assim serão garantidas a coesão e paz social, e os conflitos dirimidos em conformidade com a lei, evitando-se o recurso à lógica do “olho por olho, dente por dente”, a tão temida “justiça por mão própria”.

É voz corrente a lentidão da justiça. Mas desengane-se quem pensa ser este o motivo da reforma que o Governo pretende promover. O novo Mapa Judiciário, com o consequente encerramento de cinquenta e sete tribunais, e perda de valências em todos os outros que não os implementados nas capitais de Distrito, tem um cariz meramente economicista.

Mas, até este propósito cai ao ser publicado um estudo onde se diz claramente que, com esta reforma, o Estado poupará a (irrisória, ridícula) quantia de 800.000,00 € (oitocentos mil euros). Gatará com a improdutividade de todas aquelas pessoas que tenham de se deslocar aos Tribunais, na qualidade de partes processuais ou de testemunhas, não tendo em atenção as dificuldades das populações do interior, sem transportes públicos e longas distâncias a percorrer muitas vezes com condições climatéricas adversas.
A concentração de serviços discrimina cidades e comunidades e não leva a maior poupança de dinheiro, aliás, como se prova.

Na defesa do Tribunal de Chaves, na exigência do reforço das suas valências e competências, foram encetadas inúmeras diligências pelo Exmo. Senhor Presidente da Câmara e pela Delegação de Chaves da Ordem dos Advogados.
Há que ponderar todos os fatores e, quem decide, deverá faze-lo com bom senso e responsabilidade.

Márcia Teixeira

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Chaves Presente/Futuro

Chaves nestes últimos 10 anos evoluiu a todos os níveis, económico, social e cultural, no entanto vou citar um investimento que considero estruturante a médio e longo prazo, que é o novo parque empresarial de Chaves situado em Outeiro Seco.

É um investimento crucial na medida que dota o concelho e a cidade de Chaves de um equipamento onde se podem implementar vários tipos de empresas, pois são estas que criam emprego, fixam pessoas, e consequentemente desenvolvem e alavancam a economia local e consequentemente contribuem para o todo nacional.

A sua localização é estratégica a nível das nossas relações comerciais com a Galiza e consequentemente Espanha, uma vez que também aí o Município de Chaves se preocupou com a construção do nó de acesso à A24, que está isento de qualquer portagem.

O Município de Chaves e consequentemente o atual executivo ao tomar esta decisão, tomou-a com visão e estratégia para o futuro, pois não se julgue ou se convençam que no curto prazo se ocupa a capacidade instalada do novo parque empresarial.

Presentemente estão instaladas 12 empresas, tanto locais, como nacionais, de vários ramos de actividade, onde contribuem para a empregabilidade do concelho (criaram 150 postos de trabalho) e contribuírem para as exportações nacionais.

Chaves com este investimento, criou as condições para que no futuro, que desejamos próximo, os empresários invistam e se instalem na nossa cidade e consequentemente aumentam os níveis de emprego na nossa região e, desse modo contribuam para o desenvolvimento sustentado da economia do nosso concelho.


Paulo Francisco Teixeira Alves

terça-feira, 12 de junho de 2012

EUROCIDADE CHAVES-VERÍN: COOPERAÇÃO INTELIGENTE

A crise financeira e económica que a Europa atravessa atualmente tem vindo a alargar e intensificar a discussão sobre os princípios e políticas sobre as quais a União Europeia se alicerça. No extremo, passamos de uma quase unanime consciência coletiva de que a “união faz a força” a um estado de alerta constante devido à pressão “canibalista” dos maiores sobre os mais pequenos.

É neste contexto de desconfiança e incerteza que se encontra em preparação o próximo quadro comunitário de apoio 2014-2020 onde a cooperação territorial, e muito especialmente a cooperação transfronteiriça, deve assumir-se como o instrumento mais eficaz para a consolidação da União Europeia.

Este novo quadro de apoio terá, necessariamente, de ter em atenção os bons exemplos de cooperação já existentes e desenvolver programas de maior conteúdo estratégico onde as populações sejam chamadas a contribuir para a construção de uma Europa melhor, como acontece na Eurocidade Chaves-Verín.

Volvidos 5 anos da sua constituição, esta Eurocidade, é um referente internacional de integração europeia e o segredo do seu sucesso parece derivar da aposta e contributo para a melhoria da qualidade de vida das suas populações.

Estará, mais uma vez em destaque, no primeiro congresso sobre cooperação inteligente - A cooperação territorial ao serviço da integração europeia: cidades e regiões unidas através das fronteiras - que terá lugar nos próximos dias 25 e 26 de junho na cidade da Corunha (Espanha). Um encontro organizado pela CECICN (Conferência da Rede Europeia de Cidades Transfronteiriças e Interregionais) que tem como objetivo debater as propostas que se consideram dever ser integradas no próximo período de programação, em matéria de cooperação territorial e de forma a alcançar os objetivos Europa 2020.

O documento estratégico que será discutido no congresso está disponível em http://www.cecicn.eu/cecicnes_final.pdf.



Ana Luisa Ladeiras

segunda-feira, 11 de junho de 2012

A REALIDADE POLÍTICA


Ao iniciar esta participação em “Chaves com Vida”, felicito a iniciativa e agradeço o convite para colaborar, o que farei com regularidade.

Assim, expresso de forma clara e objetiva dois princípios enquadradores do meu contributo:

1. O candidato do PSD/Chaves à Câmara Municipal nas eleições autárquicas de 2013 é o Arquiteto António Cabeleira.
Tem o meu apoio incondicional como cidadão livre, responsável e comprometido com o bem comum, como político competente e frontal, cuja lealdade resiste a qualquer prova, como social-democrata convicto e com espírito de missão.
Convém, desde logo, referir que o apoio aqui, mais uma vez, publicamente declarado, é comum à Comissão Política Concelhia e à Assembleia de Secção de Chaves que, por unanimidade, se expressaram no mesmo sentido. Também os Senhores Presidentes da Junta eleitos em listas do PSD em 2009 já o haviam feito, sem exceções.
O resto, seja dito ou escrito, por desconhecimento da realidade ou má-fé, não passa de ruído com focos de emissão devidamente identificados.

2. Em política, muito mais que as intenções contam os resultados. E os dez anos de atividade, já completos, deste executivo apresentam resultados. Resultados que nos orgulham, que são visíveis e incontestáveis nos mais diversos níveis de análise.
A realidade não se altera pelo que quem quer que seja diga dela. Está à vista de todos e não se compadece com demagogias e/ou cretinices. Há os que tentam criar “realidades” que, na prática, sempre os desmentem. São os mesmos que só criticam e a quem não se conhecem ideias concretizadas em obras.

Pela nossa parte, continuamos a respeitar as pessoas e a tentar fazer bem aquilo que outros imaginam que podiam fazer melhor, mas não fizeram, nem fazem.



João Gonçalves Martins Batista

domingo, 10 de junho de 2012

CENTRO CULTURAL


Janeiro 2005 a setembro 2007
Projeto - Arq. Manuel Graça Dias (Contemporânea)


Chaves tem hoje um equipamento que nos orgulha. O Centro Cultural de Chaves constituiu o impulso decisivo paras as fortes dinâmicas culturais hoje existentes.


sábado, 9 de junho de 2012

PARQUE BOTÂNICO E ZOOLÓGICO DA QUINTA DO REBENTÃO


Fevereiro 2004 a Dezembro 2006
Projeto – Câmara Municipal de Chaves


 
Visite o parque botânico e zoológico. Verá que fica surpreendido.
A campanha “um flaviense, uma árvore” fará do parque botânico uma referência nacional.



sexta-feira, 8 de junho de 2012

Associativismo e Cooperação ao Serviço do Desenvolvimento Local

Num momento particularmente difícil da vida nacional, muito se tem falado de desenvolvimento e crescimento. Palavras como racionalização, eficiência, economias de escala ou competitividade, são hoje usadas até à exaustão. Estranhamente, não tenho visto destacar outros conceitos, que na minha modesta visão, são tão ou mais importantes que estes, no momento de promover o tão desejado desenvolvimento económico e social.

De facto, o desenvolvimento não é um desígnio ou percurso pré-definidol. O desenvolvimento é uma construção colectiva e social que envolve múltiplos actores da socidade, e onde o associativismo e a cooperação deverão ter necessáriamente um papel determinante.

A condução de actividades que visem concretizar objectivos e interesses comuns susceptiveis de promover o desenvolvimento económico e social, através de prácticas associativas, tem sido uma constante ao longo do tempo. Historicamente, o associativismo constituiu-se como uma exigência para a melhoria de diferentes dimensões da vida económica e social das populações de determinado território. Talvez por isso haja autores que defendem:

“[...] potencialmente o associativismo, a cooperação, contêm o desenvolvimento local [...]. A associação expressa uma relação dinâmica, uma relação com movimento, em direcção a um lugar melhor pela cooperação. O desenvolvimento é um processo também fundado em relações sociais associativas, das quais podem nascer formas cooperativa.” (Frantz, 2002)

O desenvolvimento local, é para além de um processo de crescimento económico, também um processo de mudança de paradigmas, que deve ser liderado pela comunidade local em busca da melhoria do seu próprio contexto económico, social e cultural. Por isso, carece de um envolvimento activo dessa comunidade, quer na análise dos problemas com que se debate, quer na busca e construção de soluções para os mesmos.

O fomento do associativismo e da cooperação é, num tempo de racionalização de recursos e de grande emergência económica e social, a pedra angular do desenvolvimento, na medida em que permite a concertação de esforços e competências diversificadas, em torno da resolução de problemas comuns, permitindo uma maior eficiência na aplicação dos recursos disponíveis.

Assim, aproveitando o mote deste espaço, que se pretende de crítica construtiva e produção de ideias, deixo aqui um duplo apelo: ao espírito de união e cooperação dos flavienses, para que concentrem as suas competências e valor, não na crítica fácil e no “bota abaixo”, mas antes na defesa dos seus interesses e construção de melhores alternativas para a sua cidade; mas também às instituições que aqui desenvolvem o seu trabalho, para que procurem aproximar-se e integrar cada vez mais os interesses comuns, para uma acção de cooperação profícua, conducente ao desenvolvimento sustentado do concelho que todos ambicionamos.

Ana Maria Rodrigues Coelho

quinta-feira, 7 de junho de 2012

COESÃO TERRITORIAL

Conforme consta do “Livro Verde sobre a Coesão Territorial Europeia”, a coesão territorial procura alcançar o desenvolvimento harmonioso do território nacional e facultar aos seus habitantes a possibilidade de tirar o melhor partido das nossas características e especificidade de cada um dos nossos subterritórios estando intimamente ligada a temáticas como a coordenação política de grandes áreas, a melhoria das condições na fronteira, a promoção de cidades sustentáveis e globalmente competitivas, a resolução dos problemas de exclusão social existentes em algumas regiões desfavorecidas, a melhoria do acesso à educação, transportes, aos cuidados de saúde e à energia em regiões remotas, e as dificuldades que certas regiões suportam devido à sua geografia específica.
O conceito de coesão territorial permite interligar eficácia económica, coesão social e equilíbrio ecológico, fazendo do desenvolvimento sustentável o pilar da elaboração de políticas.
A coesão territorial traz novos temas ao debate e coloca nova enfâse nos existentes.
De acordo com o artigo 81.º da constituição incumbe ao Estado, promover a coesão económica e social de todo o território nacional, orientando o desenvolvimento no sentido de um crescimento equilibrado de todos os sectores e regiões, eliminando progressivamente as diferenças económicas e sociais entre a cidade e o campo e entre o litoral e o interior.
A aplicação dos princípios da Universalidade e Igualdade (artigos 12.º e 13.º da constituição da República Portuguesa) deve implicar e envolver todos os portugueses, salvaguardando, contudo, alguns considerandos:
O país não é uniformemente desenvolvido, para se poder dizer que o pagamento de serviços tem de ser universal (a acessibilidade a serviços de saúde, sendo universal, as distâncias a percorrer penalizam fortemente os residentes no interior);
A coesão territorial não se consegue com medidas universais;
A rede rodoviária nacional não cobre uniformemente o território nacional, com claro prejuízo para o interior do país;
A rede de comboios, não está distribuída de uma forma universal pelo país. Existem inúmeros concelhos que distam centenas de quilómetros da rede de caminho de ferro, o que quer dizer, que as populações residentes nesses concelhos não têm acesso a este meio de transporte;
O princípio da universalidade, não se pode aplicar apenas no pagamento, também tem de ser aplicada na distribuição de benefícios.
O preço a cobrar por km é altamente penalizador dos utilizadores das vias hoje SCUT, dado que é significativamente mais caro. Quem vive no interior tem obrigatoriamente de se deslocar aos mais diversos serviços localizados no litoral, sendo, com a introdução de portagens, muito penalizados;
Os cidadãos residentes no interior do país de, acordo com o artigo 12.º da constituição da República Portuguesa, gozam dos mesmos direitos e estão sujeitos aos mesmos deveres que os residentes no litoral. Persistindo troços gratuitos o princípio da universalidade não é de aplicação universal. Mais uma vez, os portugueses residentes no interior são penalizados (acabou a utilização gratuita das vias construídas em regime de SCUT, mas mantém-se a gratuitidade em alguns troços com características de autoestrada);
O princípio constitucional da universalidade deve ser aplicado na vertente dos deveres (utilizador-pagador) e na vertente dos direitos (existência de equipamentos e infraestruturas);
À semelhança do IMI deveria o território nacional ser objeto de um zonamento para se poder repor alguma justiça social.
O zonamento deverá ser feito em função do nível de infraestruturação e de distribuição de equipamentos pelo território nacional, por exemplo na Saúde, na Educação, nas Acessibilidades, nos Transportes, na Justiça e na Cultura.
Estes são alguns exemplos que descriminam os cidadãos e que contribuem para uma reflexão sobre o princípio da universalidade, na vertente das obrigações e na vertente do usufruto da distribuição dos benefícios.
A aplicação dos princípios da universalidade e da igualdade, deverão ter sempre um carácter universal e abstrato, isto é, deve ser sempre aplicado a todos os portugueses e não descriminar negativamente os portugueses que vivem no interior do país.
Em nome do princípio da coesão territorial e também da Justiça social, deverão os cidadãos ser tributados em sede de IRS só por razão do rendimento (valor tributável) ou deverão ser diferenciados em função da facilidade de acesso aos bens fundamentais de função de estado?
Na minha opinião, os concidadãos do interior do País, particularmente os Transmontanos deverão ser diferenciados positivamente em sede de IRS em função da facilidade de acesso aos bens fundamentais de função de estado.

Nelson Montalvão

quarta-feira, 6 de junho de 2012

O Dever

Os Direitos do Homem, largamente consagrados embora frequentemente desrespeitados, visam essencialmente dignificar a condição humana, no entanto é nos Deveres do Homem, que este se desenvolve influenciando assim tudo o que o rodeia.

Será que o pleno respeito pelos Direitos Humanos, alguma vez se conseguirá alcançar não sendo pelo cumprimento dos seus Deveres?

Assim sendo, o que é o Dever?

A palavra dever é de acordo com as definições que comummente encontramos nos dicionários de língua Portuguesa:

Verbo transitivo; estar obrigado a; de dar ou prestar; ter de pagar; estar reconhecido a; ter de; precisar; tencionar; ser provável; ser necessário;
Verbo intransitivo; ter dívidas ou compromissos;
Verbo pronominal; ter obrigação mútua; ter como causa; ser resultado de;
Substantivo masculino; ter obrigação moral; o que se é obrigado a fazer ou evitar; o que impõem consciência moral, as leis ou os costumes;
(do lat. debére. “id”)

O cumprimento do Dever, para MIM enquanto Homem e enquanto Político.

Enquanto homem…

Após breve pesquisa e centrando o estudo no substantivo masculino dever, podemos facilmente constatar a existência de uma infinidade de escritos literários e filosóficos sobre o conceito e as suas várias formas. Desde logo: O dever para com Deus, o dever para consigo mesmo, o dever profissional, os deveres familiares, o dever jurídico.

O dever para com Deus, na busca do conhecimento de suas leis e no esforço de sua prática;
O dever para consigo mesmo, que consiste no respeito a si próprio em governar-se com sabedoria e em querer sempre o que for útil, bom e belo;
O dever profissional, que exige o cumprimento consciencioso das obrigações, das funções exercidas;
Os deveres familiares, que quanto melhor compreendidos e cumpridos, concorrem para que a família seja de fato, um núcleo facilitador do desenvolvimento do amor entre seus membros, irradiando-se para a comunidade;
O dever jurídico, quer no plano da consciência quer no plano da objectividade.

“O dever é aquilo que exigimos dos outros” escreveu Alexandre Dumas Filho, a meu ver, o dever de e o dever para com são conquistas do homem moderno, civilizado, é o reconhecimento de que somos todos iguais perante a lei, assim como o somos, para quem acredita, perante Deus. De facto e apesar de estarmos todos envolvidos num mesmo processo de evolução individual e colectiva, creio acima de tudo, que o dever deve ser essencialmente aquilo que exigimos de nós próprios.

Na minha caminhada, aprendi que o respeito dos direitos do indivíduo e da sociedade é um dever, por isso devemos proteger e servir os nossos semelhantes, assim como nos devemos manter fiéis aos princípios da honra, do dever, do amor e da solidariedade, trabalhando pela felicidade da humanidade, obrando com os instrumentos e princípios da lei natural e da lei moral.

Enquanto Político…

Enquanto político, como parte integrante do poder, sou detentor de um conjunto de direitos mas acima de tudo de deveres imprescindíveis ao bom desempenho do mandato conferido pelo povo. Acima de tudo, o dever de manter o político indissociável do homem, o dever de perseguir a ordem pública, o dever da defesa do território e do bem social da população, pois se a política é a arte ou ciência de governar, se é através da política que o homem exerce o poder sobre o homem, também é através da política que se constrói a Vida da População.

Cumpre-me antes de tudo, enquanto político, homem público, vereador, sob um princípio de justiça e de harmonia, com equilíbrio e temperança, actuar em prol do bem comum e da felicidade das pessoas, de forma a conduzir o seu desempenho para o bem da comunidade local em prol do desenvolvimento do território.

Considero que o homem é um ser gregário, dotado de direitos e DEVERES que estruturam a sua vida e a sua convivência em comunidade, deveres esses que considero, devem comprometer o próprio homem.

Considero ainda que a cada homem cabe o cumprimento dos seus DEVERES individuais que irão permitir coletivamente, o sentido e a concretização da liberdade, da justiça e da paz.

Enquanto homem e político, é este o caminho que quero percorrer, e no fim de cada dia poder dizer:

Hoje cumpri o meu dever!

Carlos Augusto Castanheira Penas

terça-feira, 5 de junho de 2012

Esperança…

A perspetiva geral do mundo de hoje apresenta-se tão complicado e isento de boas perspectivas sociais e económicas, que não admira que a juventude de hoje em dia, se sinta desanimada, descrente e desmotivada, vendo o seu futuro comprometido, sem esperanças à vista.

É em momentos como este, que a minha mente recua no tempo... Recordo-me da minha adolescência, de amigas e colegas cheios de sonhos, projetos e ambições...

Passaram alguns anos, e essa ambição passou a ser frustração, os projetos miragens e os sonhos perderam-se no tempo.

A falta de eficiência que rege a economia, parece demonstrar que num futuro próximo, muito terá de mudar para que surjam resultados positivos na sociedade, presentemente tão castigadas com o desemprego.

Perante um cenário tão pouco aliciante para as gerações mais jovens, é essencial fazer-lhes sentir que é nelas que reside, agora, mais do que nunca, toda a esperança que a humanidade põe no futuro.

Esperança… Esperança essa que se encontra num estado volátil de desconfiança... Quando vejo amigos partirem de Portugal à procura de um futuro melhor, sinto o desespero dos pais que tudo fizeram para que os filhos tivessem um futuro próspero. Não entendo como um País que gastou milhões e milhões a formar jovens, agora os deixam partir para que outros Países tirem partido da nossa “Esperança”...

Ontem foram eles... Hoje tu.. Amanha quantos mais? Se a nossa “Esperança” partir, quem governará o nosso País no futuro? Será este o País pelo qual os nossos antepassados tanto lutaram?

É preciso alimentar a “Esperança”... É preciso confiar e apostar nessa “Esperança”, para voltarem os sonhos… Os projetos e as ambições…


Hugo Manuel Alves Silva

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Exercício de Cidadania

A função do exercício do domínio político é servir a comunidade.

Tenho imenso respeito por quem participa ativamente e se disponibiliza para servir a causa pública. Servir no sentido de respeitar os interesses e propósitos dos indivíduos, proteger os cidadãos no exercício dos seus direitos e promover a comunidade conferindo-lhe qualidade de vida.

Um dos deveres, e simultaneamente um direito, dos cidadãos é o de serem politicamente ativos, participando na vida pública de formas mais substantivas do que apenas escolher os líderes políticos. É esse direito e esse dever que há muito assumo e pretendo continuar a assumir perante os flavienses.

Sob a liderança do Dr. João Batista temos servido com honestidade, competência e determinação os destinos deste município, ouvindo e assumindo as críticas - em democracia absolutamente necessárias - com respeito e humildade. Na presença de críticas construtivas e feitas com elevação, refletimos, pedimos mais opiniões e corrigimos tomadas de decisão. Perante a crítica fácil, bacoca, vazia, enviesada, sem um propósito visível que não seja descredibilizar, desmotivar e quem sabe substituir o presente por um futuro obscuro, onde a honestidade, a verdade e a competência não se afiguram óbvias a nossa resposta é a indiferença e a firme certeza que os flavienses saberão, na altura devida, distinguir o trigo do joio.

É com esta postura que assumo com responsabilidade, respeito e subida honra, a indigitação como candidato do PSD, Secção de Chaves, à Câmara Municipal de Chaves.

É tempo de enfrentar os desafios do desenvolvimento, com verdade, muito trabalho e competência.

Ao PSD exige-se tenacidade no presente e planeamento e programação de um futuro de esperança. Contudo, esperança exige responsabilidade e muita dedicação. Consciente dos tempos difíceis que vivemos, das dificuldades do município que tão bem conheço, comprometo-me a continuar a desenvolver uma liderança justa, participativa, firme e determinada em proporcionar a Chaves e aos flavienses confiança e qualidade de vida numa perspectiva sustentável.

Quero, com todos os flavienses, ajudar a construir um futuro melhor.

Chaves, 4 de Junho de 2012

Por Chaves, com o PSD.
Verdade-Trabalho-Competência
António Cândido Monteiro Cabeleira
Presidente do PSD Chaves

domingo, 3 de junho de 2012

Ponte Pedonal Chaves

A Ponte Pedonal foi projetada por um flaviense, Eng. Mário Alves Veloso. A ponte estabelece a ligação entre o Jardim do Tabolado, na margem direita do rio Tâmega, com a zona verde marginal da Madalena, na margem esquerda, área poente do Jardim Público.




Esta obra de arte teve o seu início em Janeiro de 2008 e ficou concluída em Novembro de 2008.




sábado, 2 de junho de 2012

Rua de Santo António

Requalificação feita na Rua de Santo António, durante o mês de Outubro de 2011.

Antes


Depois