A perspetiva geral do mundo de hoje apresenta-se tão complicado e isento de boas perspectivas sociais e económicas, que não admira que a juventude de hoje em dia, se sinta desanimada, descrente e desmotivada, vendo o seu futuro comprometido, sem esperanças à vista.
É em momentos como este, que a minha mente recua no tempo... Recordo-me da minha adolescência, de amigas e colegas cheios de sonhos, projetos e ambições...
Passaram alguns anos, e essa ambição passou a ser frustração, os projetos miragens e os sonhos perderam-se no tempo.
A falta de eficiência que rege a economia, parece demonstrar que num futuro próximo, muito terá de mudar para que surjam resultados positivos na sociedade, presentemente tão castigadas com o desemprego.
Perante um cenário tão pouco aliciante para as gerações mais jovens, é essencial fazer-lhes sentir que é nelas que reside, agora, mais do que nunca, toda a esperança que a humanidade põe no futuro.
Esperança… Esperança essa que se encontra num estado volátil de desconfiança... Quando vejo amigos partirem de Portugal à procura de um futuro melhor, sinto o desespero dos pais que tudo fizeram para que os filhos tivessem um futuro próspero. Não entendo como um País que gastou milhões e milhões a formar jovens, agora os deixam partir para que outros Países tirem partido da nossa “Esperança”...
Ontem foram eles... Hoje tu.. Amanha quantos mais? Se a nossa “Esperança” partir, quem governará o nosso País no futuro? Será este o País pelo qual os nossos antepassados tanto lutaram?
É preciso alimentar a “Esperança”... É preciso confiar e apostar nessa “Esperança”, para voltarem os sonhos… Os projetos e as ambições…
Hugo Manuel Alves Silva
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