quinta-feira, 21 de junho de 2012

FAZER O QUE AINDA NÃO FOI FEITO

Muito se fala de obras estruturantes, de obras importantes, de obras chave, em obras que marcarão o nosso futuro nos próximos 50 anos, etc.

Muito bem!

De facto sofreu o nosso concelho uma alteração profunda nos últimos 10 anos. Muitas dessas obras foram feitas e no ano 2035, alguns olharão para trás e dirão que os responsáveis pelo desenvolvimento do concelho demostraram uma visão rara e uma capacidade de planeamento acima da média.

A verdade é que o tempo das obras grandes já passou. Diria mais, quem se candidatar às próximas eleições autárquicas revela uma enorme coragem e merece desde já o meu respeito. As obras estarão condicionadas à capacidade de as pagar e imposições legais, tornam a realização de obras, mesmo que pequenas, numa atividade “quase” impossível.

Perante isto questionam-se muitos o que faremos nos próximos anos? A resposta só pode ser uma: Temos de fazer o que ainda não foi feito!

Urge fazer as pequenas grandes obras, que muitas vezes estão esquecidas, mas que nestes momentos, são executadas, muitas vezes com a prata da casa e se revelam verdadeiramente importantes. São exemplo disso as pequenas rotundas executadas no concelho, que resolveram algumas questões de trânsito, que há muito tempo deviam estar solucionadas. Basta aqui referir a pequena rotunda junta das Finanças de Chaves, a rotunda junto à escola dos Aregos e a rotunda na Estrada do Seara, que veio facilitar o trânsito para a Zona Industrial e para a Estrada do Seara.

Outra pequena obra de grande efeito, foi a colocação de uma rampa no Largo do Anjo, junto ao estabelecimento comercial “O Baloiço”. Que diferença faz esta pequena rampa! O facto de se ter fechado o cruzamento existente no Santo Amaro, foco de acidentes constantes é outro exemplo da política das pequenas grandes obras. Outro exemplo foi a construção de uma ponte sobre o Rivelas nas traseiras dos Edifícios da Muralha, criando uma alternativa de escoamento de trânsito à rotunda do Santo Amaro e à rotunda do Brasil.

Serão necessárias mais destas obras, exequíveis com os meios da própria Câmara, mas que têm um impacto imediato na vida dos flavienses e desde já lanço aqui o desafio de apontar essas pequenas grandes obras. A minha primeira sugestão em jeito de desafio será a seguinte obra: Fechar as duas vias junto ao E. Leqlerc com um separador central, evitando-se assim a continuação de acidentes trágicos e desnecessários neste ponto negro da nossa cidade. Basta consultar a PSP de Chaves para aquilatar a quantidade de acidentes que anualmente ocorrem neste ponto, para perceber que o separador central é necessário e útil. Quem circula de carro não terá dificuldade em ir à Rotunda do Raio X, para aceder àquela superfície comercial. Basta relembrar que o verão está á porta e as infrações neste ponto são mais que muitas. Não existe justificação para as vias não estarem separadas por separador central.

Fico a aguardar a realização desta pequena grande obra e também das sugestões dos flavienses, que estou certo terão ideias ainda mais importantes.

Marco Silva

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