terça-feira, 24 de julho de 2012

O egocentrismo dos pretensos fazedores de opinião

Hoje predomina o egocentrismo.
Vivemos uma época marcada por tantas deturpações de personalidade, que não se tem dado a importância devida ao ego.
O egoísta traz dentro de si a necessidade premente de ser sempre o melhor em tudo que faz, de ser a pessoa mais interessante do grupo a que pertence, de obter o sucesso incondicional em todos os seus empreendimentos. Sente inveja dos demais, cobiça as coisas alheias. Odeia ser contrariado e, caso isso venha a ocorrer, irá sentir-se muito ofendido e rancoroso.
Os pretensos fazedores de opinião da nossa praça só veem virtudes no espaço vizinho.
Deverão as sociedades e as instituições ser egocêntricas?
Como devemos agir como comunidade?
Montalegre tem as sexta-feiras 13. Nós também devemos ter?
E se nós também tivermos, as duas terão sucesso?
Valpaços tem a feira do folar, nós também devemos ter?
Vila Real tem a feira de S. Pedro, nós também devemos ter?
Viseu tem a feira de S. Mateus, nós também devemos ter?
Porto tem o S. João, nós também devemos ter?
Lisboa tem o S. António, nós também devemos ter?
Nós temos a Feira dos Santos, deverão todas as cidades e vilas ter a sua Feira dos Santos?
É redutor o pensamento egocêntrico.
Chaves será mais forte e terá sucesso se o Alto Tâmega tiver crescimento e sucesso. Devemos ser complementares e não concorrentes.
Lisboa como capital terá sucesso, se o país tiver sucesso, caso contrário morremos todos.
Se Chaves quer ser o centro do Alto Tâmega, então devemos coordenar políticas, atividades, eventos, não devemos anular as iniciativas dos outros.
A sociedade mais do que fazedores de opinião fácil precisa de empreendedores, precisa de imaginação e de inovação, precisa, como diz o cantor, de “fazer o que ainda não foi feito”. Precisa de todos sem exceção a construir.
O desafio é: Vamos todos contribuir para o sucesso, sem invejas.

Daniela Carneiro
JSD Chaves

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