Há pessoas que têm sempre razão (julgam elas).
Há pessoas que não reconhecem erros ou falhas (são normalmente as que mais se enganam).
Há pessoas com atitudes despropositadas nos locais mais inusitados (mormente em locais públicos).
Há pessoas capazes de transformar um evento sério em algo que se assemelha à feira semanal da terra (os feirantes de megafone são muito mais agradáveis, pois desempenham o seu trabalho com seriedade).
Não raras vezes estas atitudes traduzem falta de carácter, de educação que não se adquire através de qualquer curso superior, vem do berço e quem não o teve, levará sempre consigo essa falha.
Nem sempre quem mais berra, grita, esbraceja, salta (qual macaco de circo), tem mais razão ou se fará ouvir melhor. Sobre um mesmo facto haverá diversos entendimentos, quiçá todos pontualmente válidos, mas é através de um diálogo construtivo, de esgrimir argumentos sólidos que se apura de que lado estará eventualmente a razão.
Aqueles que se arrogam donos da verdade são normalmente aqueles que mais longe dela se encontram.
Falta-lhes serenidade, sentido crítico, tão necessários à evolução como seres humanos.
Márcia Teixeira
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