No contexto do Norte do País, Chaves aparece em todos os dados estatísticos oficiais como um dos lugares mais atrativos. Chaves figura, habitualmente, nos dez primeiros destinos turísticos, chegando esporádica e pontualmente aos primeiros cinco.
Os dados a que nos reportamos são anuais e recolhidos com regularidade. E a verdade é que esta capacidade de atração se tem confirmado e reforçado com o tempo, especialmente na última década. Este facto é tanto mais relevante quanto contradiz o discurso dos “males” do interior. “Maleitas” que são reais, mas que os flavienses, com a sua insuperável capacidade de resistência, persistência e trabalho têm sabido superar com assinalável êxito.
Na afirmação de um percurso histórico, as pessoas, o seu modo de ser, a sua atitude, a sua ação, são sempre mais importantes que outros fatores circunstanciais, por muito determinantes que possam ser.
Por isso me apraz registar, entre outras razões para este relativo sucesso, a importância dos cidadãos e da sua capacidade de responder às contingências da história e da vida.
Certo que a remodelação do Balneário Termal (2005), a requalificação do Centro Histórico e equipamentos culturais (2004/2006), a A24 – (Chaves/Viseu - 2006), a A7 – (Chaves/Guimarães/Braga/Porto - 2008), a A75 (Chaves/Verin – 2010), a intervenção nas margens do Tâmega (2008), outras intervenções e eventos de elevado nível, no campo cultural, desportivo e social, bem como a confirmação de Chaves como âncora do Alto Tâmega nos diversos níveis, com destaque para a capacidade de alojamento, são fatores decisivos. Mas acima de tudo, fundamentais e determinantes são as pessoas.
Por isso, no difícil tempo que vivemos e em que, mais um ano, somos visitados por milhares de cidadãos portugueses e estrangeiros, cumprimento quem nos visita e saúdo de forma sentida e solidária os nossos concidadãos de Chaves.
João Batista
Presidente da Câmara Municipal
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