quinta-feira, 30 de agosto de 2012

OS SETE PECADOS

Os sete Pecados Capitais foram mais que banalizados pelo Partido Socialista (PS):

A VAIDADE é algo que não faltava ao anterior 1º ministro, com todos os Powerpoint’s, jogging´s e fatos “xpto”, que o caracterizavam de forma peculiar e que se mantem de forma mais ou menos insegura nos atuais dirigentes do largo do Rato, que sistematicamente afirmam, com imodéstia inigualável, querer ajudar Portugal a cumprir o memorando de entendimento com a Troika, mas que afirmam categoricamente que com o PS a governar a alternativa seria outra.
Então não foi o PS, sustentando o Governo de então, que assinou o dito memorando?
Não foi o PS que praticou o que agora chama de “Seguidismo da política europeia da senhora Merkel”?

A INVEJA é o que se vê nas atitudes do PS, com a constante viragem ao centro e à direita, ziguezagueando entre a esquerda e a extrema-esquerda, dando sinais de inveja dos Governos liderados pelo PSD, que constantemente são chamados a endireitar o país depois do “regabofe” dos governos liderados pelo PS. Não foi o PS, que em altura de eleições legislativas (2009) com a país na grave situação económica e financeira que já todos sabiam o país estava profundamente mergulhado, que decidiu baixar impostos, entre outras medidas nefastas para o país?

 A IRA, facilmente visível no autoritarismo e perseguição aos que se atreviam a ter opinião, a exercerem o seu direito à greve e a todas as classes de trabalhadores (sistema de carreiras e remunerações; sistema de avaliação de desempenho; regime de mobilidade dos funcionários; extinção, fusão e reestruturação de serviços; aumento das contribuições sociais; redução de vencimentos, etc.)
A fúria sobre os contribuintes a que assistimos logo nos primeiros anos da maioria absoluta do PS (2005 a 2007) em que todos os impostos foram aumentados (9), desde o IVA, ao ISP, passando pelo IRC e pelo IRS, pelo Imposto Automóvel, imposto de selo, de bebidas alcoólicas e de tabaco e ainda Imposto de circulação e camionagem. Só que em ano de eleições (2009), como é apanágio do PS, baixou o IVA, custando essa medida eleitoralista, não votos ao PS, mas sim milhões de euros ao estado.
Não foi o PS que defendeu o que agora apelida de “Defesa ideológica da austeridade excessiva contra tudo e contra todos”?

A PREGUIÇA comprovada pela total “Ausência de políticas de promoção e manutenção do emprego“ e “Recusa em apostar no crescimento económico como alavanca de combate ao desemprego“, exercida e desenvolvida pelo PS como o objetivo de recuperar 150 mil postos de trabalho? ou ainda como prometiam mas também não cumpriram “Um país mais justo: vamos retirar 300 mil idosos da pobreza”? O PS aumentou o nosso défice externo, aumentou a nossa dívida pública e fez com que a nossa economia perdesse efetivamente competitividade para além de comprometer seriamente o futuro das próximas gerações. Facilmente é desmontada a estratégia propagandista e reconhecida a inércia do PS em matérias tão fundamentais ao país como a educação, justiça, saúde, Juventude, entre muitas outras. Onde estão as reformas estruturais que o PS prometeu? Esquecem-se quem governou o País nos últimos anos? Incluindo esses anos de absoluta maioria do PS?

A AVAREZA constante de propor alternativas credíveis, de apresentar propostas concretas e elaborar consensos políticos tendo em vista o verdadeiro superior interesse nacional, como na Reforma Administrativa Territorial Autárquica, nova Lei Eleitoral Autárquica, entre muitas outras. Vamos ver quais são as propostas (excetuando as habituais do “bota abaixo”) que serão apresentadas, por exemplo, para o próximo Orçamento Geral do Estado de 2013.

A GULA do PS na “Destruição da qualidade dos serviços públicos”, por exemplo no setor da saúde, com a catadupa de encerramentos de serviços de atendimento permanentes, de extensões de saúde e de serviços de urgências, encerramento das maternidades e a criação de uma nova geração de Bebés, a chamada Geração ambulância, promovendo uma saúde mais distante e mais difícil, especialmente para os idosos, os pensionistas e os reformados, criando instabilidade nos serviços e gerando intranquilidade nas populações.

A LUXÚRIA socialista na ostentação e teimosia em Parcerias Público Privadas Ruinosas (principalmente as rodoviárias, mas não só) através de contratos paralelos, que nem sequer foram apresentados ao tribunal, e que mais uma vez agravaram a despesa do Estado em mais de 700 milhões de euros, como revela um relatório do Tribunal de Contas que aponta as antigas SCUT como um exemplo de negócio que beneficiou as concessionárias e prejudicou os cofres do Estado.

Citando o reputado jornalista José Gomes Ferreira: “O país está em estado de urgência e de emergência. Evoque-se uma coisa que se existe que é um princípio genérico de direito – contrato leonino – para se dizer que não se cumprem… e deve ser evocado urgentemente, porque houve aqui um cinismo tão grande na construção destes contractos… o impacto financeiro daquelas responsabilidades levou que até 2013 a fatura não seja muito alta, andava relativamente baixa e a partir de 2013 aquilo dispara. Quem imaginou isto em 2005? Um governo [Governo de José Sócrates] e um Partido [Partido Socialista] que pensavam que ficavam no governo 2 legislaturas, que acabava no final de 2012. E isto é de um cinismo e de uma frieza atroz, e ficámos todos comprometidos com uma conta que não podemos pagar.”

Bem pode a propaganda do PS tentar esconder os factos ou apresentá-los em tons cor-de-rosa.



A verdade é que, em cada dia que passa, eles tornam-se mais evidentes e são cada vez mais incómodos.

A propaganda não resiste à verdade dos factos. Isto sim é muito mais que uma vergonha…

Nelson Montalvão

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